terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Literatura

"Palácio Iguaçu: coragem de realizar de Bento Munhoz da Rocha Neto"
O livro conta as cinco décadas da história do Palácio Iguaçu e homenageia a viúva do seu idealizador, Flora Camargo Munhoz da Rocha, que foi a responsável pela montagem do Palácio, agora em reformas.


Bento Munhoz da Rocha Netto definiu com poucas palavras o caminho que seria trilhado pelo seu governo, ao dizer "o que se fizer no Paraná, deve ser feito em grande escala, ou então não ser feito". Mais adiante reafirmou que era "preciso ter coragem de realizar em tal que as construções, que as realizações quando terminadas não estejam envelhecidas, já não estejam superadas, já não estejam caducas e já não pertençam ao passado".

O Paraná antes de Bento Munhoz da Rocha Netto era um estado agrário com uma população pequena e dispersa, sem estradas pavimentadas, energia e comunicações insuficientes. Os três Paranás distanciava a idéia de agregação política do Estado como único e indivisível.

As fortes geadas de 1951 e 1953 levaram muitos paranaenses a ruína e abalaram a intenção de Bento Munhoz de formar uma identidade para o Estado, e a sua herança  compreende-se em conjunto de obras públicas, entre elas, a Biblioteca Pública do Paraná, celeiro da inteligência paranaense.

Escrito por Jair Elias Junior e com 13 capítulos, o livro relata as intenções e os erros que foram cometidos durante a construção do Centro Cívico e mostra também o histórico dos Palácios Rio Branco e São Francisco, sedes do governo anteriores do atual Palácio; a construção do Centro Cívico; a inauguração do Palácio Iguaçu (com detalhes dos bastidores) e os discursos feitos na solenidade. Dois capítulos especiais mostram fotografias de todos os atos históricos e posses dos governadores que utilizaram o edifício para governar o Estado. A vida de Bento Munhoz também é mostrada com fotos da sua infância até a sua morte, em 1973.
Fonte: www.jaireliasjunior.com.br


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