domingo, 8 de julho de 2012

Macaé-RJ

Estive em Macaé e não gostei do que vi e vivi

Estive em Macaé para transmitir o jogo Macaé e Tupi pelo campeonato Brasileiro da Série C, mas infelizmente, não deixaram.

Chegamos ao belíssimo estadio que deveria ser bem administrrado pelo poder público, mas infelizmente, demonstra não ser, e eu explico. Todas as emissoras de Rádio quando vão transmitir uma partida de futebol fora de seu estado, encaminham uma solicitação por e-mail para a EMBRATEL, que é muito zelosa e eficiente nos serviços prestados. Esta encaminha o pedido para a operadora de telefonia que atende ao município em que o jogo vai ser realizado.

No caso de Macaé, chegamos ao estádio com a antecedência de sempre, mas infelizmente, nossas cabines não estavam identificadas e não haviam as linhas de transmissões (LP), instaladas. Nem a nossa e nem a da outra emissora de Juiz de Fora. Posteriormente, chegou um cidadão com a camisa da operadora, foi até a central de transmissão instalada no térreo do estádio, nos informou que nossas linhas estavam nas cabines 05 e 10, respectivamente, mas sequer, teve o cuidado de verificar se nossos áudios de transmissões estavam chegando até a central, e imediatamente, deixou as dependêcias do estádio, sem revolver os nossos problemas.

Liguei para a EMBRATEL, e esta, com a eficiência de sempre, nos informou que nossos áudios chegavam com perfeição em sua central e eram encaminhados para o DG (central de distribuição) de Macaé. Depois de vários contatos com o DG de Macaé, fomos informados por um funcionário de nome Carlos, de que havia um "CABO PARTIDO" no DG, o que estava impedindo a conexão com nossas emissoras. Em momento algum, fomos informados que o problema seria solucionado. Tentamos um contato com o "supervisor" de plantão da operadora, mas ele, sequer atendeu o telefone.

Durante o nosso martírio, fomos informado pelo "tomador de conta" do estádio, de que na sexta-feira à tarde a operadora de Macaé fez contato com ele para testar a linha de transmissão, mas ele, o "tomador de conta", tinha um outro compromisso e não pode abrir as dependências do estádio para o tão necessário e importante teste.

Ainda durante o nosso calvário, foi possível perceber que há uma certa animosidade entre os "representantes" da prefeitura e integrantes da operadora, o que se houver, nós, visitantes, não temos nada com isso, e providências precisam e devem ser tomadas.

Espero que os meus colegas das outras cidades que vão a Macaé para transmitir os confrontos, não tenham os seus legítimos direitos de trabalhar, cerceados, como nós tivemos.

Lamentável!

Um comentário:

Carlos Ferreira disse...

Resposta da Prefeitura de Macaé-RJ

"Prezado Sr. Carlos Ferreira ....

Entendemos perfeitamente a sua insatisfação e antecipadamente apresentamos as nossas desculpas pelo ocorrido em nome do Prefeito Riverton e também do Administrador Geral do Estádio , sr. Romulo Miranda , com quem estivemos conversando nesta manhã , que estará dando encaminhamento interno para apuração de responsabilidade e até a eventual punição ao responsável por este episódio lamentável.

O sr. Rômulo inclusive, pediu para fornecermos os seus telefones de contato diretos caso queiram estar falando com ele, solicitando que nas próximas vezes vocês estejam ligando diretamente para evitar que novos problemas aconteçam.

Temos a certeza de que as providências cabíveis serão tomadas, inclusive estamos enviando este e-mail com cópia para o Coordenador de Ouvidoria da Fesportur - sr. Carlos Alberto , para que seja levado ao conhecimento do Presidente da Fesportur , reforçando o nosso pedido de intervenção neste caso.

Nossas saudações cordiais,

Ouvidoria Geral de Macaé"