domingo, 12 de fevereiro de 2012

Jânio Joaquim

Santista de coração, ele se orgulhava de ter tido a chance de jogar contra seu ídolo Pelé. Jânio deixou a Caldense pela última vez em julho de 2010.

Caldense
– Foi na Caldense, em 1973, que Jânio se tornou jogador de futebol profissional. Como atleta,ele atuou 312 vezes pela Veterana e marcou cerca de 20 gols. Sempre atuou como zagueiro central. Seu primeiro contrato com o time de Poços de Caldas foi assinado na gestão de Sebastião Navarro, sendo indicado para o clube de Poços por Geraldo Martins Costa, pai de sua esposa Luiza Martins. Jânio ficou 10 anos na Caldense e conquistou títulos, como o da Taça Santos Dumont, foi duas vezes campeão do interior, sob o comando de Carlos Alberto Silva, e conquistou um terceiro lugar em quadrangular disputado com equipes do porte de Cruzeiro, América e Atlético.

Já no início dos anos 1980, a base da Caldense era: Gilberto Voador; Edinho, Jânio, Moacir e Paulo Roberto (hoje diretor da Caldense); Armando, Alfredinho e Alferdo (ex-Guarani, Coritiba-PR e Santa Cruz-PE); Edinho Paulista, Casagrande (Walter Casagrande Junior) e Cafuringa (que não é o que jogou no Fluminense e Atlético Mineiro). Carlos Alberto Silva, Mirim, Airton Doigo e Juquita foram alguns dos treinadores de Jânio na Caldense.

Indaiatuba
- Em 1982, junto com Edinho e Paulo Roberto, Jânio esteve disputando a Divisão Intermediária de São Paulo pelo Primavera de Indaiatuba, quase conquistando o acesso para o Paulistão. O Primavera, orientado por Adailton Ladeira e a base era: Gladstone; Edinho, Jânio, Hércules e Paulo Roberto; Ercides, Julio César e Lincon; Ivan, Djando e Adval.

Parceiros
– Jânio jogou numa época de ouro da Caldense. Atuou ao lado de Paulo Roberto, Casagrande, entre outros nomes que marcaram época com a camisa da Veterana. Teve a oportunidade de atuar em partidas históricas, como o primeiro jogo internacional da Caldense contra o Deportivo Bata da Bolívia. Participou do jogo inaugural do estádio Dr. Ronaldo Junqueira contra o Corinthians e ainda fez parte do elenco que disputou os dois campeonatos brasileiros que o time de Poços participou. Ele sempre dizia que o jogo que mais o marcou foi com o Internacional de Porto Alegre em Poços de Caldas. O time do sul do país foi campeão invicto naquela competição e empatou com a Caldense em 0×0. O Internacional tinha nomes como Falcão, Batista, Escurinho, Mauro Galvão, entre outros.

Outro jogo memorável em que Jânio atuou com as cores da Caldense foi contra o Flamengo do Rio na inauguração do estádio Francisco Leite Vilela, do América de Alfenas. A Caldense venceu por 1×0. Como atleta, Jânio atuou 312 vezes pela Caldense, marcando cerca de 20 gols.

Fora dos campos
– Quando abandonou os gramados, Jânio não se afastou do futebol. Construiu uma carreira como dirigente de futebol em vários clubes do interior mineiro e paulista. Em 1994, assumiu a Caldense pela primeira vez, aceitando convite do então presidente Laércio Martins. A passagem foi curta, durou apenas um ano. Em 2002, a volta definitiva. Jânio fez parte do grupo da Caldense que conquistou o Campeonato Mineiro do interior daquele ano, até hoje o principal da Veterana. No mesmo ano, foi vice-campeão do Supercampeonato Mineiro, vice da fase classificatória da Copa Sul Minas, tendo Walter Ferreira como treinador. Em 2004 foi campeão do interior de Minas e foi vice do Módulo II do estadual de 2009.

Torcedor
– Depois do afastamento, Jânio adotou a postura de torcedor, mas se afastou completamente do dia-a-dia do clube. Seu filho, Alex Joaquim, hoje é um dos homens fortes da diretoria do clube.

Jânio Joaquim morreu em São Paulo-SP, no dia 15 de abril de 2011 e foi sepultado em Poços de Caldas.

Nenhum comentário: