sábado, 10 de dezembro de 2011

Redivisão territorial

Governo gasta sete vezes mais com Pará remanescente do que com Carajás e Tapajós juntos

O governo paraense gastou, em 2010, sete vezes mais com a região que abrigaria o Pará remanescente, caso o Estado seja dividido, do que com as áreas de Carajás e Tapajós, segundo levantamento do Idesp (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará), órgão subordinado ao governo do Estado. O estudo foi feito com base em informações da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof).

Os gastos públicos com a área do Pará remanescente ao longo de 2010 foram de R$ 9,3 bilhões. Em Carajás, o governo gastou R$ 841 milhões e, em Tapajós, R$ 433 milhões. Somando as duas regiões, os gastos totais foram de R$ 1,3 bilhões. O Pará remanescente teria 4,9 milhões de habitantes, o que representa 64% da população atual do Estado (7,6 milhões). Carajás abrigaria 1,6 milhões de habitantes (20,7%) e Tapajós, 1,2 milhões (15,3%).
Mas mesmo considerando o gasto per capita, as regiões de Carajás e Tapajós estão em desvantagem: o gasto estadual por pessoa no Pará remanescente em 2010 foi de R$ 1.908, contra R$ 537 de Carajás e R$ 374 de Tapajós

Votação nesse domingo

Os eleitores do Pará vão às urnas nesse domingo (11) para opinar sobre a divisão do Estado em três partes. Os 4,8 milhões de eleitores paraenses podem decidir se o Brasil vai continuar com as atuais 26 Estados –e o Distrito Federal– ou se passará a ter 28, com a criação de Carajás e Tapajós. Todos os eleitores com título no Estado são obrigados a votar.

Se o resultado do plebiscito for “não”, a questão está encerrada. Se for “sim”, a proposta de divisão deverá ser transformada em projeto de lei e precisará ser aprovada no Congresso Nacional e depois sancionada pela Presidência. Só depois disso, o país poderá de fato ganhar dois novos Estados.

Essa é a primeira vez na história do país que a população será consultada, por meio de um plebiscito, sobre a divisão de um Estado. A última unidade da federação criada no Brasil foi o Tocantins, em 1988. Mas a decisão foi do Congresso Nacional, sem passar pelos eleitores de Goiás –que teve a parte norte desmembrada.
Fonte: http://www.ig.com.br/

Um comentário:

ANBV. disse...

Bom dia Sr Carlos eu sou Geraldo de oliveira moro em Divinópolis MG. eu viajo para o Pará e acompanhei todo processo de divisão do Para,
As regiões Carajás e Tapajós são muito ricas e toda riquesa (impostos) vão para capital e no entanto estas regiões estão esquecidas pelas autoridades as rodovias: péssimo estado de conservação e com isto os bandidos aproveitam para roubar viajar nestas estradas a noite é correr risco eminente, infraestrutura das cidades: não tem rede esgoto as aguas correm nas ruas em quase todas as cidades do estado existe cidades que o comercio fecha as portasna hora do almoço para evitar assalto nada funciona de 12:00 ás 15:00 vira uma cidade fantasma neste horário (Barcarena)e é uma cidade linda nesta tem um bairro chamado Vila dos Cabanos local turistico com umas linda praia de agua doce, o Pará precisa de dar uma sacudida mesmo com o resultado de não ao plebissito eu espero que os políticos do Pará acodem pois do jeito que está não pode ficar
Um abraço de Geraldo de Oliveira
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