sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Monotrilho (Monorail)

Monotrilho ou monorail é uma ferrovia constituída por um único trilho, em oposição às ferrovias tradicionais que possuem dois trilhos paralelos. Um dos mais antigos monotrilhos do mundo, o de Wuppertal na Alemanha, foi construído em 1901 e ainda se encontra em funcionamento.

Existem dois tipos principais de monotrilho: nos monotrilhos suspensos os carros estão localizados debaixo do trilho e suspensos por cima. No modelo mais popular, o veículo encaixa-se no trilho. Existe ainda um outro modelo, no qual as rodas são colocadas dentro do trilho.

Os monotrilhos modernos são movidos por energia elétrica e têm normalmente pneus em vez das usuais rodas de ferro. Estes pneus rolam por cima e pelos lados do trilho, de forma a fazer movimentar e estabilizar o trem.

No Brasil, o único sistema de monotrilho existente é o de Poços de Caldas. De propriedade particular, a linha elevada interliga o terminal rodoviário da cidade até a área central, totalizando 6 km de extensão e 11 estações. Atualmente, o monotrilho está desativado e uma parte da via foi destruída em 2003, impossibilitando o reinício imediato das operações. Há planos para a sua revitalização e reativação.

O Governo do Estado de São Paulo anunciou em 2009 a intenção de construir linhas de monotrilhos na capital como alternativa de menor custo para a expansão da rede metroviária.

Vantagens
01 - A principal vantagem dos monocarris em relação aos sistemas de carris convencionais é que necessitam de muito menos espaço, tanto na horizontal como na vertical. A largura necessária é determinada pelo tamanho do veículo e não pelo tamanho da linha; sendo normalmente, elevados, ocupam muito menos espaço no chão, sendo este limitado praticamente ao pilares de sustentação.

02 - Devido ao pouco espaço que ocupam no chão, são mais atrativos que os sistemas elevados convencionais e visualmente apenas impedem a visão de uma pequena parte do céu.

03 - São menos ruidosos, já que usam rodas de borracha quando em contacto com o solo.

04 - Os monotrilhos são capazes de subir, descer e virar, mais rapidamente que os trens convencionais.

05 - São mais seguros, já que não descarrilam e, como são elevados, não se chocam com pessoas e veículos em trânsito.

06 - São mais baratos e mais fáceis de construir, especialmente quando comparados com os sistemas de metrô.

Desvantagens
01 - Os monotrilhos necessitam da sua própria “estrada”

02 - Ocupando menos espaço no chão do que os sistemas elevados convencionais ocupam mais espaço do que os sistemas subterrâneos.

03 - Os desvios implicam que uma parte da linha fique suspensa no ar, num determinado espaço de tempo. Ao contrário dos desvios convencionais, um trem que circule nessa linha suspensa pode descarrilar, com o risco adicional de cair de uma altura de vários metros do chão.

04 - Numa emergência, os passageiros não podem sair imediatamente, visto não existirem plataformas para desembarque, e é necessário que sejam recolhidos por um veículo de emergência. Se houver um incêndio na composição a situação é catastrófica para os usuários.
Fonte: http://www.saopaulotremjeito.blogspot.com/

3 comentários:

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Amigo Carlos Ferreira

Não nos parece nada recomendável qualquer trem circulando pelo espaço aéreo urbano.

Ao nosso ver monotrilho não é efetivamente ferrovia, esta se caracteriza basicamente, desde seus primórios pelo sistema de contado roda trilho, ao menos à condução.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.

Leoni disse...

A capacidade do Monotrilho previsto para a linha 15-Prata SP, para carruagens com largura de 3,15 m (Standard), e comprimento da composição total de ~86 m e com 7 vagões, é de ~1000 pessoas, concorrendo com o BRT e o VLT, contra para a mesma largura, porém com comprimento de ~132 m e com 6 vagões é de ~2000 pessoas para o Metrô, e com comprimento de ~170 m e com 8 vagões é de ~2550 pessoas para os Trens Suburbanos, significando com isto que a capacidade do metrô e dos trens suburbanos são no mínimo o dobro do monotrilho, trafegando na mesma frequência.

A taxa de ocupação máxima recomendada mundialmente é de 6 pessoas por m².

Comparativos: A capacidade é expressa em número de passageiros por hora por sentido (p/h/s), assim BRT, VLT, Monotrilho – 4000 a 25000 p/h/s, vagões, é de ~1000 pessoas, são considerados de “Média demanda”, enquanto Metrô, Trens suburbanos – 20000 a 60000 p/h/s sendo considerados de “Alta demanda”.

Estão previstas plataformas centrais para saídas de emergência em todo seu trajeto, obrigatórias para esta função, constam na especificação técnica que iram existir.

A largura padronizada dos carros para os três são de 3,15 m. Não confundir com os trens suburbanos espanhóis da CPTM-SP e alguns da SUPERVIA-RJ de ~2,8 m que possuem um estribo (gambiarra) em frente ás portas para compensar o vão.

O monotrilho da linha 15-Prata, com ~26,5 km, Ipiranga, Cidade Tiradentes irá trafegar em uma região de alta demanda reprimida na zona Leste, com a intenção de migração de parte da linha 3-Vermelha (a mais saturada do sistema) maior do que as linhas 4-Amarela, 5-Lilás e a futura 6-Laranja, e já nasce subdimensionado, além de ser uma tremenda incógnita, quando ocorrer uma avaria irá bloquear todo sistema, pois ao contrário que ocorre com os trens suburbanos, metrô e VLT em que o chaveamento em “Y” é simples, facilitando a interpenetração e integração em linhas diversas, nos monotrilhos a mudança das carruagens para a via oposta se da de maneira complexa, com grandes distâncias entre si entre as estações, além de trafegarem em média a 12 m do piso.

A melhor opção seria o prolongamento da linha 2 Verde, com bifurcação em “Y” na estação Vila Prudente, com a previsão da futura linha para Vila Formosa, e até São Mateus e a partir daí seguir em VLT ou Monotrilho, até a cidade Tiradentes, (Após as obras começadas, a estação terminal será na estação Ipiranga da CPTM), Vila Prudente basicamente será uma estação de transbordo.

Se a estação Júlio Prestes hoje se encontra subutilizada, é porque os planejadores não tiveram a sensibilidade de visualizar que esta estação terminal, só têm condições de receber composições provenientes de Barra Funda / Água Branca / Bom Retiro, inclusive os futuros trens regionais procedentes de Campinas, Sorocaba, entre outras cidades do interior, linha 7 procedente de Francisco Morato e linha 8 procedente de Itapevi e que só pode ser usada como terminal, que fica próxima e esta subutilizada, uma passagem subterrânea poderia interligar estas duas estações com distância semelhante a percorrida pelos usuários da linha 10 até a estação da linha 3 do metrô no Brás podendo os usuários terem acesso as linhas 1 e 4 do metro na Luz, ficando com três linhas de metro a disposição.
A estação da Luz já estava com seu limite esgotado quando teve por um planejamento mal executado a instalação uma estação subterrânea como terminal da linha-4 Amarela do Metro, esta estação do Metro deveria ser em outro local, jamais na Luz, sem que a estação Nova Luz, e a de Bom Retiro estar concluída, e antes que tentem justificar que os subterrâneos da estação Júlio Prestes esteja tombada, e por isto que a linha-4 Amarela não foi instalada lá, é a mesma situação da Luz.

Leoni disse...

A capacidade do Monotrilho previsto para a linha 15-Prata SP, para carruagens com largura de 3,15 m (Standard), e comprimento da composição total de ~86 m e com 7 vagões, é de ~1000 pessoas, concorrendo com o BRT e o VLT, contra para a mesma largura, porém com comprimento de ~132 m e com 6 vagões é de ~2000 pessoas para o Metrô, e com comprimento de ~170 m e com 8 vagões é de ~2550 pessoas para os Trens Suburbanos, significando com isto que a capacidade do metrô e dos trens suburbanos são no mínimo o dobro do monotrilho, trafegando na mesma frequência.

A taxa de ocupação máxima recomendada mundialmente é de 6 pessoas por m².

Comparativos: A capacidade é expressa em número de passageiros por hora por sentido (p/h/s), assim BRT, VLT, Monotrilho – 4000 a 25000 p/h/s, vagões, é de ~1000 pessoas, são considerados de “Média demanda”, enquanto Metrô, Trens suburbanos – 20000 a 60000 p/h/s sendo considerados de “Alta demanda”.

Estão previstas plataformas centrais para saídas de emergência em todo seu trajeto, obrigatórias para esta função, constam na especificação técnica que iram existir.

A largura padronizada dos carros para os três são de 3,15 m. Não confundir com os trens suburbanos espanhóis da CPTM-SP e alguns da SUPERVIA-RJ de ~2,8 m que possuem um estribo (gambiarra) em frente ás portas para compensar o vão.

O monotrilho da linha 15-Prata, com ~26,5 km, Ipiranga, Cidade Tiradentes irá trafegar em uma região de alta demanda reprimida na zona Leste, com a intenção de migração de parte da linha 3-Vermelha (a mais saturada do sistema) maior do que as linhas 4-Amarela, 5-Lilás e a futura 6-Laranja, e já nasce subdimensionado, além de ser uma tremenda incógnita, quando ocorrer uma avaria irá bloquear todo sistema, pois ao contrário que ocorre com os trens suburbanos, metrô e VLT em que o chaveamento em “Y” é simples, facilitando a interpenetração e integração em linhas diversas, nos monotrilhos a mudança das carruagens para a via oposta se da de maneira complexa, com grandes distâncias entre si entre as estações, além de trafegarem em média a 12 m do piso.

A melhor opção seria o prolongamento da linha 2 Verde, com bifurcação em “Y” na estação Vila Prudente, com a previsão da futura linha para Vila Formosa, e até São Mateus e a partir daí seguir em VLT ou Monotrilho, até a cidade Tiradentes, (Após as obras começadas, a estação terminal será na estação Ipiranga da CPTM), Vila Prudente basicamente será uma estação de transbordo.

Se a estação Júlio Prestes hoje se encontra subutilizada, é porque os planejadores não tiveram a sensibilidade de visualizar que esta estação terminal, só têm condições de receber composições provenientes de Barra Funda / Água Branca / Bom Retiro, inclusive os futuros trens regionais procedentes de Campinas, Sorocaba, entre outras cidades do interior, linha 7 procedente de Francisco Morato e linha 8 procedente de Itapevi e que só pode ser usada como terminal, que fica próxima e esta subutilizada, uma passagem subterrânea poderia interligar estas duas estações com distância semelhante a percorrida pelos usuários da linha 10 até a estação da linha 3 do metrô no Brás podendo os usuários terem acesso as linhas 1 e 4 do metro na Luz, ficando com três linhas de metro a disposição.
A estação da Luz já estava com seu limite esgotado quando teve por um planejamento mal executado a instalação uma estação subterrânea como terminal da linha-4 Amarela do Metro, esta estação do Metro deveria ser em outro local, jamais na Luz, sem que a estação Nova Luz, e a de Bom Retiro estar concluída, e antes que tentem justificar que os subterrâneos da estação Júlio Prestes esteja tombada, e por isto que a linha-4 Amarela não foi instalada lá, é a mesma situação da Luz.