por Wilson Cid*
No final da primeira metade do século passado, sob a inspiração dinâmica de Juscelino, o Brasil se voltou com entusiasmo para a política do desenvolvimento rodoviário, o que acabou se revelando um enorme passo para abrir notáveis perspectivas, que afinal se confirmaram. Era preciso sangrar o mapa do País em todas as direções, e diga-se logo, é algo que ficamos devendo ao grande estadista, a quem os acidentes institucionais que vieram em seguida negariam um segundo mandato presidencial. Nesse retorno ao poder o presidente pretendia conferir, como dizia, prioridade a dois setores aos quais não havia se dedicado: a agricultura e as ferrovias.
Passados anos da ausência de JK, o Brasil vem se ressentido, cada vez mais, da ausência das linhas férreas, e já é hora de se pensar na retomada dos trens, inigualáveis cargueiros, cuja importância se mede com nitidez em países de dimensões continentais como o nosso. Quando os trens saíram de circulação, os trilhos foram tomados pelo mato, as estações se transformaram em peças de museu, e com eles desapareceram também muitas pequenas cidades que deles se serviam ou para eles viviam.
O trem é mais econômico que os caminhões, não consomem as pistas asfálticas, respeitam mais o meio ambiente. Deslocam de uma única vez a carga que cabe em trinta carreta. Precisamos começar a pensar nisso.
*Wilson Cid é Jornalista
Fonte: http://www.ternoticias.com.br/
Um comentário:
Amigo Carlos Ferreira
JK deu um impulso ao rodoviarismo no Brasil, como nhenhuma outro prtesidente, inclusive trazendo a indústra automobilística ao Brasi.
Belém-Brasília, Belo Horizonte Brasília e Fortaleza Brasília, foram algumas de suas principais obras rodoviárias.
Quanto ao ferroviarismo foi nulo. Não conseguiu nem mes que o trem chegasse a Brasília, a partir de Pires do Rio, GO.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
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