domingo, 5 de julho de 2009

As dês da D

Chico Brinati* Demorou: três meses, desde a derrota de 7 para o Cruzeiro no Municipal. De amistosos aqui, clássico com Sport ali, enfim o Tupi está de volta a uma disputa de torneio oficial. A divisão quarta do Brasileiro, a "D", que para os mais derrotistas pode ser a depauperada D, doída de ser disputada, um desassossego. Donde deixaram as equipes "dispensáveis". Para os demais, é o desenho de uma volta, o domínio de uma letra futebolística, o decreto: "vamos para a C", um desejo. Pelo período de preparação, o Galo demonstra não estar debilitado. De início, o time não tem defeitos. Defesa boa, meio campo dedicado, a frente com Adê, o dono do ataque. Decerto que o Carijó está decente, mas o grupo A6 é dureza. O destino o coloca diante do destemido Madureira, o danado Friburguense, o dedicado Paulista. Qualquer dano no início, é débito na tabela e desarranja os planos. Duas derrotas e o time dança. Duas vitórias, delonga a participação. Pode parecer doidice ou deboche, mas dou crédito. Claro, sem deixar de dedurar os demônios que podem destruir a campanha e desonrar a história alvinegra. Se o comandante Condé debruçar sobre os estudos, decifrar os adversários, descortinar os esquemas táticos; se não debandarem os craques, se não deceparem os contratos, sem "debrear" jamais, será difícil deter o Galo. Assim, mesmo sem dinheiro, mas com dignidade, definitivamente, o Tupi despacha os dolentes, deflagra a torcida, e, sem demagogia, devolve a dignidade para o futebol de Juiz de Fora. Para o deleite de todos nós. *Chico Brinati é Jornalista Fonte: www.jfhoje.com.br

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