segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

15 de dezembro - Dia do Esperanto

O Esperanto foi criado em 1887 pelo oftalmologista e filósofo Polonês Luwik Lejzera Zamenhof, para ser uma língua universal. A idéia era facilitar a comunicação dos povos com uma língua de fácil aprendizado e vocábulo reduzido. Hoje em dia o Esperanto é usado em viagens, intercâmbios culturais, literatura, convenções e normalmente em eventos que exijam mais de um idioma.
Zamenhof editou seu primeiro livro sobre a língua em 26 de julho de 1887, em russo, embora fosse polonês. Sua terra natal, Bialystok, na Polônia, estava sob o domínio do império russo na época. Zamenhof, que era contra a dominação russa, decidiu criar um idioma para acabar com o litígio entre os povos, acreditando que falar a mesma língua era o que faltava para as diferentes culturas se entenderem.
O número de pessoas que aderiram à nova língua foi considerado surpreendente, até por Zamenhof. Seu livro, UNUA LIBRO, foi lançado na Alemanha, na França e na Rússia. Logo chegou ao Japão, China e parte das Américas. No Brasil, o primeiro grupo de Esperanto foi fundado em Campinas sob o nome de SUDA STELARO, em 1906, 19 anos após a criação da língua.
Mas diante dos acontecimentos das grandes guerras mundiais, o movimento esperantista sofre uma parada grotesca: as tropas Hitlerianas passaram a perseguir e matar os esperantistas. Stalin segue o exemplo de Hitler nesta perseguição sem sentido, e promove uma verdadeira dizima na família Zamenhof. A perseguição alcançou proporções inesperadas até no Japão e na China. Com o término da segunda grande guerra, o esperanto volta a ter força. Em 1954, a UNESCO reconhece oficialmente o esperanto como língua.
O Esperanto é uma língua e, dentre as outras línguas planejadas existentes, é a mais vastamente falada. Ao contrário da maioria das outras línguas planejadas, o Esperanto saiu dos níveis de projeto (publicação de instruções) e semilíngua (uso em algumas poucas esferas da vida social).
Seu criador, Luwik Lejzera Zamenhof, teve a intenção de criar uma língua de muito fácil aprendizagem, que servisse como língua franca internacional, para toda a população mundial (e não, como muitos supõem, para substituir todas as línguas existentes).
O Esperanto é empregado em viagens, correspondência, intercâmbio cultural, convenções, literatura, ensino de línguas, televisão e transmissões de rádio. Alguns sistemas estatais de educação oferecem cursos opcionais de Esperanto, e há evidências de que auxilia no aprendizado dos demais idiomas.

Um comentário:

Ubirajara Ferreira disse...

Dankon pro la rememorigi nin pri la lingvo. Ĝis tie, julie.