sexta-feira, 14 de maio de 2021

Murilo Mendes - 120 anos

Murilo Mendes (Murilo Monteiro Mendes) nasceu em Juiz de Fora em 13 de maio de 1901. 

Família
Filho de *Onofre Mendes e Eliza Valentina Monteiro de Barros Mendes. Em 1947, casou-se com a poetisa portuguesa, Maria da Saudade Cortesão Mendes, falecida no Hospital Curry Cabral, em Lisboa, em 26 de novembro de 2010.

Estudos
Entre 1912 e 1915, estudou poesia e literatura. Em 1917 foi para Niterói e ingressou no Colégio Interno Santa Rosa, porém, fugiu do colégio e se recusou em voltar. Nesse mesmo ano, foi para Rio de Janeiro com seu irmão mais velho, o engenheiro José Joaquim, que o colocou como arquivista na Diretoria do Patrimônio Nacional.  Em 1920, passou a colaborar com o jornal “A Tarde”, de Juiz de Fora, produzindo artigos para a coluna Chronica Mundana, com a assinatura MMM e depois com o pseudônimo “De Medinacelli”. Em 1924, passou a escrever poemas para as duas revistas modernistas: ”Terra Roxa e Outras Terra” e “Antropofagia”.

Obras
  • Poemas, 1930; Bumba-meu-poeta (1931); História do Brasil, 1932; Tempo e Eternidade, 1935 (em colaboração com Jorge de Lima); O sinal de Deus (1936); A Poesia em Pânico, 1938; O Visionário, 1941; As Metamorfoses, 1944; O Discípulo de Emaús, prosa, 1944; Mundo Enigma, 1945; Poesia Liberdade, 1947; Janela do Caos, 1948 -  ilustrada com seis litografias de Francis Picabia; Parábola,1952; Contemplação de Ouro Preto, 1954; Siciliana, 1955 -  em texto bilíngue e com prefácio de Giuseppe Ungaretti; Poesias, 1959  - obra completa até a data e incluindo Sonetos brancos, com a exclusão de O sinal de Deus e História do BrasilTempo Espanhol, 1959; Siete poemas inéditos (1961); Poliedro, 1962; Italianíssima (7 Murilogrammi) (1965); Idade do Serrote, memórias, 1968; Convergência, 1972; e Retrato Relâmpago, 1973.
Póstumas
  • Ipotesi, 1977; A Invenção do Finito, 2002 e Janelas Verdes, 2003.
Murilo Mendes morreu na casa do seu sogro, Jaime Cortesão (1884/1960) em Lisboa, aos 74 anos, em 13 de agosto de 1975, vítima de problemas cardíacos. Seu corpo foi sepultado no Cemitério dos Prazeres, na capital Portuguesa.

*Onofre Mendes é nome de rua no bairro Mundo Novo, Zona Sul de Juiz de Fora.  

Nenhum comentário: