terça-feira, 14 de junho de 2016

Futebol

                     Dunga/Felipão/Mano/Parreira/Leão
Neste século, cinco treinadores comandaram a Seleção Brasileira de futebol. Dois deles, com duas passagens. Apenas um conseguiu alcançar o objetivo máximo, o título da Copa do Mundo: Luiz Felipe Scolari, em 2002. Três foram demitidos antes do prazo estipulado. Além de Dunga, nesta passagem, Emerson Leão, em 2001, e Mano Menezes, em 2012, saíram antes do fim do ciclo, delimitado pelas Copas do Mundo. Confira quem foram eles.  

Emerson Leão (2001)
O  atreinador assumiu a Seleção Brasileira em 2000 no lugar de Vanderlei Luxemburgo. Foi escolhido quando comandava o Sport. Foi um dos técnicos mais breves na Seleção Brasileira. Durou oito meses no cargo. Foi demitido após a Copa das Confederações - o Brasil terminou em quarto, após perder a disputa do terceiro lugar para a Austrália. Vale lembrar que Leão não pode convocar os principais jogadores da Seleção para a Copa das Confederações, por determinação da CBF. Mesmo assim, foi cobrado pelos resultados.
Retrospecto
11 
jogos:  04 vitórias, 04 empates  e 03 derrotas

Luís Felipe Scolari (2001-2002)
Foi o escolhido para a vaga de Emerson Leão. Em sua primeira convocação, chamou apenas quatro atletas presentes na convocação derradeira do seu antecessor. O Brasil foi eliminado na Copa América de 2001 por Honduras, nas quartas. em um dos maiores vexames da Seleção até então, e só conseguiu a classificação para a Copa do Japão/Coreia do Sul no último jogo, contra a Venezuela. Na Copa, entretanto, o Brasil mostrou um futebol consistente e conquistou o pentacampeonato, tendo como protagonistas Ronaldo e Rivaldo. Venceu todos os 7 jogos do Mundial na Ásia, recorde. 
Retrospecto 
27 partidas: 20 vitórias, 01 empate e 06 derrotas

Parreira (2003-2006)
Campeão em 1994, Parreira teve nas mãos um time formado por estrelas de primeira grandeza. Conquistou a Copa América, a Copa das Confederações e garantiu vaga para a Copa de 2006 com facilidade, sendo primeiro colocado nas Eliminatórias da América do Sul. No Mundial, o Brasil, conhecido pelo seu “quadrado mágico” (Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo e Adriano), caiu nas quartas de final, diante da França. Aquela campanha ficou marcada pela desorganização e falta de comprometimento da equipe, em Weggis.
Retrospecto

56 jogos: 31 vitórias, 18 empates e 07 derrotas

Dunga (2006-2010)
Sem nenhuma experiência como técnico na carreira, Dunga assumiu a Seleção com o objetivo de resgatar o orgulho da camisa verde-amarela. Formando uma parceria com Jorginho, ganhou a Copa América de 2007, a Copa das Confederações de 2009 e liderou as Eliminatórias. Fracassou apenas na Olimpíada, com o bronze. Montou uma equipe sólida, mas que chegou na Copa do Mundo com sérias limitações, sobretudo pela opção do treinador de balizar a sua convocação pela fidelidade demonstrada pelos atletas durante a sua passagem. Começou bem a Copa do Mundo. A competitividade ruiu nas quartas de final, em falhas do sistema defensivo que permitiram os gols da virada holandesa, por 2 a 1.
Retrospecto
60 jogos: 42 vitórias, 12 empates  e 06 derrotas

Mano Menezes (2011-2012)
O plano “A” da CBF para a Seleção Brasileira era Muricy Ramalho. O treinador, entretanto, tinha contrato com o Fluminense e recusou a proposta. Mano Menezes surgiu como a segunda opção. Fracassou na Copa América, nas Olimpíadas de Londres e foi demitido, ironicamente, após vencer o Superclássico das Américas, contra a Argentina.
Retrospecto
33 jogos: 21 vitórias, 06 empates e 06 derrotas

Luiz Felipe Scolari (2012-2014)
Felipão foi o escolhido para a missão de concretizar o projeto do hexacampeonato em casa. Fez uma tabelinha com Carlos Alberto Parreira, coordenador técnico da Seleção. De cara, conquistou o título da Copa das Confederações, em 2013. Quis repetir a mesma receita de 2002, da "Família Scolari", mas se deu mal. Perdeu Neymar durante a Copa e ficou marcado como o principal responsável do maior vexame do futebol brasileiro: o 7 a 1 da Alemanha, no Mineirão.
Retrospecto
29 jogos: 19 vitórias , 06 empates e 04 derrotas

Dunga (2014-2016)

A escolha por Dunga tinha justificativa semelhante a de 2006: era preciso resgatar o futebol brasileiro. Desta vez, porém, o problema era mais grave: a decepção na Copa do Mundo deixou a Seleção Brasileira no fundo do poço. Dunga até colecionou bons resultados nos primeiros amistosos, mas fracassou nas competições. Conviveu com críticas e especulações de sua saída. A gota d´água foi o vexame na Copa América Centenário. A eliminação na primeira fase, num grupo com Equador, Peru e Haiti, sentenciaram a queda do treinador.
Retrospecto
26 jogos: 18 vitórias, 05 empates e 03 derrotas

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