sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Aviação civil



                  Gol anuncia fim da Webjet 
A Gol Linhas Aéreas anunciou nesta sexta-feira, 23/11, o fim das atividades da Webjet, comprada pela empresa em julho de 2011. A Gol também informou que vai cortar mais 850 empregados entre tripulação técnica, tripulação comercial e manutenção de aeronaves.
Segundo a empresa, os clientes da Webjet com passagens compradas serão atendidos pela Gol, sem custo adicional.
A Gol concluiu a compra da WebJet em outubro de 2011, por R$ 70 milhões, além de ter assumido dívidas de cerca de R$ 200 milhões. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a fusão das duas empresas em outubro.

Em nota, a Gol afirma que o modelo de negócios da Webjet deixou de ser competitivo com a alta nos preços do combustível e o elevado consumo dos aviões que eram utilizados pela empresa. De acordo com a Gol, a Webjet possui um modelo de operação com base em uma frota composta majoritariamente por aviões modelo Boeing 737-300, de idade média elevada, alto consumo de combustível e defasagem tecnológica. Esse modelo deixou de ser competitivo.

Desde a meia-noite de hoje, os seis Boeings-737/300 da Webjet pararam de voar. Segundo a Gol, os clientes e passageiros da Webjet serão integralmente assistidos pela empresa, e terão seus voos garantidos.
Uma das medidas que deve ser implementada em todos os voos da Gol é a venda de lanches a bordo. O modelo de negócio foi inaugurado no país pela Webjet.

Após o corte de quase 3 mil funcionários desde o início do processo de fusão entre as duas empresas, a Gol não prevê novas demissões. Além dos 850 funcionários anunciados nesta sexta-feira, outros 2 mil já tinham sido desligados da empresa neste ano. A Gol, que vai absorver 450 funcionários da WebJet, ficará com um contigente de 17 mil funcionários.

A Gol irá devolver as 20 aeronaves Boeing 737-300 da Webjet até o final do primeiro semestre de 2013.
A empresa aérea informou ainda que estima um aumento pontual de custos no 04º trimestre deste ano. Em 2013, a empresa prevê redução na oferta doméstica de assentos de 05% a 08%.

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