O novo Pará, se for aprovada a divisão do Estado em três, nasce mantendo o status de unidade da federação mais populosa do Norte do país. Porém, terá uma mudança significativa em outras áreas: a taxa de analfabetismo, por exemplo, será equivalente à de São Paulo.
Hoje, o Pará tem uma taxa de analfabetismo de 11%. Em caso de desmembramento, esse índice cai para 4% e o Estado disputaria a 4º posição dos Estados mais alfabetizados do país com São Paulo e Rio Grande do Sul. Em termos de população, mesmo perdendo mais de dois milhões de habitantes, o Novo Pará seria o 12º mais populoso do Brasil e o mais populoso da região norte, com 4,8 milhões de moradores.
O Estado também herdaria a maior estrutura pública, com 127 hospitais e quatro universidades: a Ufpa (Universidade Federal do Pará), a Uepa (Universidade Estadual do Pará), a Unama (Universidade da Amazônia) e a Universidade Rural da Amazônia (Ufra).
Economicamente, o PIB do novo Pará seria apenas o 17º entre todos os Estados brasileiros e o PIB per capita, de R$ 7,9 mil, ficaria entre os dez menores do país: aproximadamente sete vezes inferior ao PIB per capita de Brasília e pouco mais de R$ 1,9 mil acima do PIB per capita do Piauí, o pior do país. Ao menos a região herdaria o pólo industrial de Bacarena, mas teria uma economia dependente do setor de serviços, que hoje representa quase 70% do PIB do Novo Pará.
Fonte: http://www.ig.com.br/
Se for criado, novo Pará será tão alfabetizado quanto São Paulo
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