sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Crises e separações atingem duplas sertanejas mais antigas

Crescimento do seguimento 'universitário' não significa cenário positivo para todos.
Álcool, problemas com empresários e desgaste são motivos apontados.

O anúncio da separação da dupla Zezé Di Camargo e Luciano, feito no palco de um show em Curitiba nesta quinta-feita, 27/10, pegou o público de surpresa. Mas a crise vivida pela dupla não é surpreendente para o universo sertanejo: enquanto o sertanejo universitário e o "pop rural" florescem, várias duplas mais antigas e consolidadas vêm passando pro brigas e rompimentos nos últimos meses.

Depois de 25 anos de carreira e mais de sete milhões de discos vendidos, Rick e Renner anunciaram a separação em dezembro. Em comunicado oficial na época, declararam que a decisão foi “puramente profissional”, causada pelo desgaste da fórmula.

Em maio deste ano, foi a vez de Hugo Pena e Gabriel. Hugo Pena teve um desentendimento com o empresário, faltou a uma sequência de apresentações e a dupla deixou de existir – ele, que declarou estar se sentindo “despedido de seu próprio nome”, segue em carreira solo. Gabriel tem dupla com um novo Hugo.

No caso de Bruno e Marrone, a separação, pelo menos até agora, é temporária, já que há outros elementos além de relações pessoais e profissionais envolvidos. Marrone sofreu um acidente de helicóptero em maio. Quatro meses depois, a dupla anunciou oficialmente sua separação temporária – de acordo com o comunicado, Marrone estaria sofrendo de estresse pós-traumático e, para que os compromissos profissionais fossem cumpridos durante seu tratamento, Bruno seguiria fazendo os shows sozinho.

Tentando superar uma crise que já durava dois anos, os irmãos Edson e Hudson fizeram, há uma semana, seu primeiro show juntos desde que se separaram, em 2009. Os problemas de relacionamento entre os dois aconteceram principalmente por conta do alcoolismo de Edson.

CONSIDERAÇÕES:
Outras também separaram ao longo da história:
Mato Grosso e Matias, João Mineiro e Marciano, Milionário e José Rico, Tião Carreira e Pardinho, sendo que algumas "reconciliaram", por interesses meramente comerciais.

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