Classificação por sorteio
Uma única vez na história da Copa Libertadores, um desempate foi realizado por sorteio. Em 30/04/1961, o Jorge Wilstermann/BOL venceu o Independiente Santa Fé/COL por 3 a 2, em Cochabamba, na Bolívia. Em 07/05/1961, o Independiente Santa Fé/COL venceu o Jorge Wilstermann/BOL por 1 a 0, em Bogotá, capital da Colômbia. As negociações para a realização do jogo-desempate começaram no mesmo dia, no Hotel Tequendama, em Bogotá. Chegou-se a um acordo para que fosse realizado no dia 14/05/1961. Porém, houve um desentendimento sobre os custos da partida, e assim houve mais discussões madrugada adentro, na Embaixada da Bolívia em Bogotá. Os bolivianos exigiam 10 mil dólares para cobrir sua estadia, mas os colombianos só ofereciam 8 mil. Com ambos os lados irredutíveis, a única solução foi o sorteio. O boliviano Jorge Rojas escreveu o nome do Wilstermann num papelzinho, e o colombiano Jorge Ferro escreveu o nome do Santa Fé em outro. Os dois foram colocados em um sombrero, e Eduardo de Castro, membro da Confederação, sem olhar, sacou um deles. O nome que saísse seria o eliminado. E esse foi o do Jorge Wilstermann. O Independiente Santa Fé caiu na fase seguinte, a semifinal, para o Palmeiras.
(houve outra classificação fora de campo, em 1981. Após terminarem empatados na primeira fase, Flamengo e Atlético Mineiro partiram para o jogo-desempate, no Serra Dourada. Com polêmica arbitragem de José Roberto Wright, o jogo foi suspenso ainda no primeiro tempo, quando o Atlético Mineiro já contava com alguns expulsos. No tribunal, a vaga foi dada ao Flamengo, que acabaria campeão daquele ano.).
Sempre presente
Argentina, Uruguai, Paraguai e Chile são os únicos quatro países que estiveram em todas as edições da Copa Libertadores. O Brasil não teve participantes em 1966 (quando Santos e Vasco, campeão e vice da Taça Brasil, desistiram de participar), 1969 e 1970 (quando a CBD discordou do regulamento proposto e não indicou seus clubes). A Argentina deixou de indicar seus clubes em 1969, por também discordar do regulamento, mas contou com a participação do Estudiantes, campeão do ano anterior (que acabaria conquistando o bi). Em 1981, os clubes argentinos foram representados por quadros de reservas e aspirantes.
Pais e filhos
Em toda a história da Copa Libertadores, apenas dois filhos conseguiram repetir a façanha de seus pais, e também erguer a Copa Libertadores. Em 1987, jogando pelo mesmo Peñarol, no mesmo Estádio Nacional de Santiago, Jorge Gonçalves levantou a Copa Libertadores, assim como seu pai Néstor Gonçalves havia feito em 1966. Em 2009, Juan Sebastián Verón conquistou a Copa Libertadores pelo Estudiantes de la Plata, repetindo seu pai Juan Ramón Verón, tricampeão em 1970, também pelo Estudiantes.
A escrita do Peñarol
Apesar de ter conquistado cinco Copas Libertadores, o Peñarol nunca conseguiu festejar em casa. Em 1960, o triunfo foi em Asunción, no Paraguai. Em 1961, a taça foi erguida em São Paulo. Em 1966, 1982 e 1987, o título foi conquistado em Santiago do Chile. A única vez em que o Peñarol jogou a finalíssima em casa foi em 1970, quando perdeu a taça para o Estudiantes, da Argentina.
Finais repetidas
Três finais já se repetiram. Santos e Boca Juniors decidiram a Copa Libertadores em 1963, com vitória brasileira, e em 2003, com vitória argentina. Em 1969, o Nacional do Uruguai perdeu para o Estudiantes, mas dois anos depois aproveitou sua revanche. Em 1986 e 1996, o River Plate foi campeão sobre o América de Cali.
- Jogador com mais participações na Libertadores
O recorde, praticamente insuperável, é do goleiro uruguaio Ever Hugo Almeida, do Olimpia, do Paraguai. O arqueiro disputou 113 jogos durante 16 edições da Copa, entre 1973 e 1990.
O gol mais rápido
Félix Suárez, aos seis segundos do jogo Alianza Lima/PER 3 x 0 Independiente Santa Fé/COL, válido pela Copa Libertadores de 1976
Nenhum comentário:
Postar um comentário