sábado, 28 de maio de 2011

Literatura

"A Marquesa de Santos"

Nascida em São Paulo, Domitila de Castro Canto e Melo (1797-1867) entrou para a história do Brasil como marquesa de Santos, seu título de nobreza.

Titília, como era chamada pelos mais íntimos, foi confundida com uma prostituta na porta do Teatro da Constituição. Na ocasião, a nobre barrada tentava frequentar os eventos exclusivos da nobreza.
Por conta da confusão, dom Pedro 1º. encerrou a apresentação teatral. O episódio ocorreu no início do famoso romance entre os dois.

Porém, a marquesa era casada, desde os 16 anos de idade, com o alferes Felício Pinto Coelho de Mendonça. Seu casamento foi um dos maiores eventos vistos na pequena São Paulo do século 19.

O livro "A Marquesa de Santos (1813-1829)", escrito originalmente na década de 20, conta as aventuras amorosas da jovem paulista enquanto recria o ambiente da cidade de São Paulo.
Neste volume, um romance histórico clássico, escrito pelo paulista Paulo Setúbal, que era muito popular nos anos 30 e 40, quando vendia milhares de exemplares.

O primeiro da série foi "1808-1834: As Maluquices do Imperador", que vendeu milhares de exemplares em pouco tempo. "A Marquesa de Santos" segue a mesma linha, e com mais apelo popular, por se tratar de uma atrevida história de amor de nosso primeiro imperador. O livro é todo ilustrado com reproduções de gravuras e pinturas da época.

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