quinta-feira, 26 de maio de 2011

Literatura

"Do Ribeirão do Grama às margens do Paraibuna - Autocrítica e reflexões de um soldado e cidadão brasileiro"

Por José Mauro Cupertino*
“ Do Ribeirão do Grama às Margens do Paraibuna- Autocrítica e Reflexões de um Soldado e Cidadão Brasileiro”, é uma modesta obra com grande ênfase no exercício da cidadania, que se baseia em uma trajetória de vida pessoal e profissional e se propõe a uma “ Contribuição e Singela Oferta a uma Aprimorada Sucessão”.

Os Cenários que compõem a obra - o interior, a cidade média, a cidade grande, a metrópole e mundo afora emolduram os episódios de uma vida, como tantas outras de minha geração.

No interior, o meu saudoso Santo Antônio do Grama, as bases de uma estrutura familiar, com todas as suas virtudes que alicerçam uma vida, com suas lutas, dificuldades e falências. Em Ponte Nova, no internato com os salesianos, o choque e os traumas decorrentes da partida do lar e a continuação de uma educação, com todos os rigores da disciplina, das cobranças e dos temores do pecado.

Em Juiz de Fora, a primeira de uma série de idas e vindas, via estação ferroviária, e, precocemente, o despertar da vocação para a carreira das armas. De São Paulo, e de nossa inesquecível Escola Preparatória de Cadetes, as marcas para toda uma carreira.

Dentre outros aspectos, a responsabilidade intransigente, comigo mesmo. Com 20 anos de idade já um Oficial do Exército, no Comando de uma fração de homens isolada e em uma situação extraordinária- a Revolução de 1964. Com 21 anos, a decretação de minha maioridade na Guerra do Oriente Médio.

No cumprimento das mais variadas missões de soldado, o contato com um sem-número de cidades e costumes, nos diferentes rincões de nosso amado Brasil e pelo mundo afora.

42 anos de vida na caserna, com a outra Família, muito querida por nós, a Família Verde Oliva. Lutas, vitórias e conquistas compartilhadas, os momentos difíceis, igualmente vividos e sentidos com solidariedade e fraternidade, de verdadeiros irmãos e tios de nossos filhos.

No retorno ao lar, o emocionante reencontro, as saudades dos que se foram, as recordações que a tudo marcaram e definiram.

No setor cultural, contribuindo com o aprimoramento político e estratégico de assessores e gerentes de alto nível para a comunidade - ADESG - e no apoio às causas sociais, ajudando aqueles que mais de nós necessitam- ALAE, seus Excepcionais e suas famílias mais carentes.

E como coroamento, dessa obra, a integral abertura de meu coração e de minha mente, apresentando autocrítica e reflexões, com enfoque maior na cidadania. Cidadania que pressupõe participação e contribuição à solução dos problemas comunitários.

Convido-os a fazerem comigo essa viagem, como tantas outras, percorrendo a trajetória de vida de um soldado e cidadão brasileiro.
*José Mauro Cupertino é Genenal R/1

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