quinta-feira, 26 de maio de 2011

Campeonato Mineiro com 16 equipes: Um objetivo possível???

Terminou no último dia 15/05 o torneio em que a Federação Mineira insiste em chamar de Campeonato. Um torneio com apenas 12 participantes, turno único, classificando os 04 primeiros. A classificacação do América de Teófilo Otoni (em que pese o empenho da cidade, com participação dos torcedores e a imprensa, com 04 emissoras transmitindo os jogos), foi um exemplo de que algo precisa ser mudado. O América-TO nos 03 últimos jogos sofreu 20 gols e marcou apenas três. Mais uma vez árbitros de fora vieram para a festa. Os nossos apitadores, talvez, por culpa deles, participaram da construção do prédio, contrução dos elevadores, mas, quando o prédio ficou pronto, não puderam entrar nem pela área de serviço.
Me fez lembrar de uma música de um mineiro da cidade de Rodeiro, Zé Geraldo, "Cidadão"
"Ta vendo aquele edifício moço ?..."
O jogo Atlético e América foi uma torre de babel com os 04 árbitros, todos de estados diferentes, nenhum de Minas.
Seria pelos erros que cometem em prol dos grandes?
- E o gol mal-anulado do América-TO, contra o Cruzeiro, na fase de classificação?
- E o penalti contra o América-MG, em Sete Lagoas, mas que o goleiro pegou?
- E o América e Cruzeiro em Varginha?
- Porque o Alício Pena Júnior apita poucos jogos dos grandes. Seria pelo rigor dele na aplicação dos cartões, sem olhar a cor e o peso da camisa?
Confesso que não sei quem pode explicar essas questões.
No campeonato (ou seria torneio?) já tivemos no passado uma frase atribuída aos Perrelas de que é um "campeonato rural". Também foi atribuída aos Perrelas, mais recentemente, uma comparação, pejorativa por sinal, de que "a sala de troféus do Atlético é igual às praias capixabas, só tem mineiro" numa alusão ao maior número de títulos do rival.
Essas piadas são ótimas, ótimas para o torcedor, mas para o dirigente....
Na final, um eliminado da Libertadores pelo Once Caldas e o outro eliminado pelo rebaixado Grêmio Prudente na Copa do Brasil, só restou o título do "rural". Os especialistas afirmam que foi o título do "rural" que garantiu o emprego do treinador.
De de 29 janeiro a 17 de abril, período da primeira fase, pouco mais de 70 dias, 08 times realizaram apenas 11 jogos, 05 cinco deles só voltam às atividades em 2012.
O contrato mínimo de um atleta é de 90 dias.
Com esse número reduzido de participantes, equipes tradiocionais do nosso futebol estão de fora do cenário esportivo, e por consequência, as cidades também.
Defendo um campeonato com 16 equipes na A e 16 na B, o que daria o acréscimo de mais quatro partidas na primeira fase.
Pode paracer simplista o anseio de acrescentar mais quatro equipes, aumentado apenas mais quatro jogos, passando de 11 para 15 na primeira fase. Pode ser simplista para quem possui calendário para o ano todo, mas para nós do interior a realidade é outra, e só nós sabemos as dificuldades que encontramos. Se tem uma expectativa melhor ao buscar patrocínio no mercado local para um número maior de jogos, gerando emprego, renda não só para os Cronistas Esportivos, mas para atletas e comissões técnicas.
Na últumima TERCEIRONA mineira em que a Federação insiste em chamar de segunda divisão, nós tivemos duas emissoras de Sete Lagoas (Cultura e Eldorado) acompanhando o Democrata, duas de Nova Serrana (Industrial e Liberdade) acompanhando o Nacional, uma de Patrocínio (Difusora) acompanhando a Patrocinense, uma de Juiz de Fora e outra de Santos Dumont (Rádio Cultura) acompanhando o Sport.
O Sport-JF foi um um bom exemplo dessa movimentação com o aproveitamento de bons jogadores que estavam no Tupi, e, com o Tupi sem atividade, estiveram em ação, disputando uma competição oficial.
Com o número reduzido de participantes nos Módulo 1 e 2, equipes tradicionais do nosso futebol:
Valeriodoce (Itabira), Democrata (Sete Lagoas), Fabril (Lavras), Esportivo (Passos), Paraisense (São Sebastião do Paraíso), Social (Cel Fabriciano), Rio Branco (Andradas), Esportiva (Guaxupé), Nacional (Uberaba), Trespontano (Três Pontas), Ideal (Ipatinga), Alfenense, Varginha e Pouso Alegre estão fora do cenário esportivo mineiro.
- No campeonato Carioca que tem Fluminense, Flamengo, Vasco e Botafogo, são 16 participantes, com dois grupos de oito, os times considerados pequenos, excluindo as semi-finais e finais das taças Guanabara e Rio, realizaram, no mínimo, 15 jogos. (Confesso que não gosto desse regulamento que prevê a posssibilidade de realização, ou não, de mais dois jogos);
- No campeonato Paulista que tem São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos, são 20 participantes e oito classificados para a segunda fase, em que 12 equipes realizaram 19 jogos, Ponte Preta, Portuguesa, Mirassol e Oeste jogaram 20 vezes, São e Palmeiras jogaram 21 vezes e Santos e Corinthians fizeram 23 jogos.
Minhas sugestões:Com ela vamos ter mais equipes em ação, mais atletas, comissões técnicas, árbitros e jornalistas trabalhando.
Campeonato Mineiro 2012Série A = 16 equipes (Patrocinense e Tricordiano, Uberlãndia e URT estão prontos para a disputa)
Como financiar esses dois times?
Simples: Tirando 03% da verba da tv de cada clube do interior e 04% dos 03 da capital e repassar aos 04 times.
Série A = 16 equipes
01 - Cruzeiro (Belo Horizonte),
02 - Atlético (Belo Horizonte),
03 - América (Belo Horizonte),
04 - América (Teófilo Otoni),
05 - Villa Nova ( Nova Lima),
06 - Tupi (Juiz de Fora),
07 - Caldense (Poços de Caldas),
08 - Uberaba,
09 - Guarani (Divinópolis),
10 - Democrata (Governador Valadares),
11 - Ituiutaba,
12 - Nacional (Nova Serrana),
13 - Patrocinense,
14 - Tricordiano (Três Corações).
15 - Uberlãndia,
16 - URT (Patos de Minas).
Série B = 16 equipes, com duas chaves de 0801 - Ipatinga,
02 - Funorte (Montes Claros),
03 - Formiga,
04 - Tombense (Tombos),
05 - Mamoré (Patos de Minas),
06 - Poços de Caldas.
Demais vagas serão preenchidas pelos 10 melhores da Série C.O Cruzeiro jogou em Uberlãndia (futura capital do estado do Triãngulo) contra uma equipe Paulista e não retornou mais, alegando que o time paulista teve mais torcida. Faltou inteligência ao Cruzeiro. Jogar no Triãngulo e no Sul de Minas contra equipes de São Paulo é um erro, mas em época de Mineirão e Independência fechados, pode-se perfeitamente jogar nessas regiões e em Juiz de Fora, contra equipes do Sul, da Bahia, Pernambuco (quando tiver), Ceará e Goiás. Mas os mandatários só querem o Mineirão, e depois reclamam da invasão de times de outros estados (RJ e SP) aqui em Minas. A má vontade deles e o silêncio de boa parte da mídia contibuiem para essa invasão. Por ocasião do jogo Tupi e Cruzeiro, entrevistei o Supervisor do Cruzeiro Valdir Barbosa, sugerindo a ele que com o Mineirão fechado, o Cruzeiro levasse seus jogos para Pouso Alegre, Poços de Caldas e Juiz de Fora. O Supervisor colocou todos os impecílios possíveis. Se eles não querem, que venham Botafogo (com 8.914 pagantes em um simples amistoso), Flamengo e Fluminense.
*Carlos Ferreira é Cronista Esportivo
 
Um cidadão nascido na zona rural do município de Palma e com muito orgulho pela origem, humilde, mas digna.

Precisava ser assim?por Dijair Brilhantes* e Bruno Lima Rocha*
No final de semana de 14 e 15 de maio, chegaram ao fim os principais campeonatos estaduais. Depois de quatro meses finalmente conhecemos os campeões. Com exceção do carioca que acabou no primeiro dia deste mês, já que o Flamengo venceu os dois turnos e não foi preciso disputar afinal, os outros todos terminaram neste domingo.
No início dos estaduais, os clubes ditos "grandes" desprezaram a competição. Mas com os fracassos na Santander Libertadores e na Copa Kia do Brasil (mais essa!), os estaduais que por aqui já foi apelidado de "ruralito", "cafezinho" entre outros, viraram tema de Copa do Mundo.
Tem time que precisava perder as competições consideradas prioridade, para valorizar o campeonato estadual? Isso é reflexo de uma falta de modéstia e perspectiva. Alguns clubes de uns anos para cá, criaram uma "mania" de grandeza excessiva que acabou virando soberba.
Parabéns ao Santos, que pode não ganhar a Copa Libertadores (embora já esteja na semi-final), mas valorizou o Paulistão e sagrou-se campeão. Os outros caíram do "cavalo", e apenas amenizaram o "fiasco" que proporcionaram nas competições que julgavam as mais importantes do ano.
*Dijair Brilhantes é estudante de jornalismo e *Bruno Lima Rocha é editor do portal Estratégia e Análise.
Fonte: www.estrategiaeanalise.com.br

Um comentário:

dj william disse...

ola carlos ferreira... to seguindo seu blog e ouço sempre voce e a alessandra na cultura am... quando puder dê uma olhada no meu blog também...