sábado, 22 de janeiro de 2011

Lindomar Castilho

Lindomar Castilho, cujo nome verdadeiro é Lindomar Cabral, nasceu em 21 de janeiro de 1940, em Rio Verde-GO. Na música seus maiores sucessos são: 'Santa Maria do Brasil", "Você é doida demais",
"Cabecinha no Ombro" e "Eu amo a sua mãe".

Lindomar também ficou conhecido pelo fato de ter assassinado a segunda esposa (a primeira havia morrida em um acidente automobilístico), Eliana de Gramond, irmã da jornalista Helena de Gramond, ao encontrá-la com o amante. Foi julgado e condenado. Enquanto estava preso gravou um disco com o título "muralhas da solidão" na penitenciária de Goiãnia.
Lindomar saiu de Goiás para começar a carreira em São Paulo, em 1961, a convite de Paulo de Gramont, tio de Eliana e diretor artístico da Organização Vítor Costa, grupo de comunicação que detinha a concessão do canal 5 na capital Paulista. A mudança de Cabral para Castilho aconteceu em 1963, por sugestão de Palmeira (Diogo Mulero), então diretor da gravadora Continental.

O goiano Lindomar e a paulista Eliana se casaram no dia 10 de março de 1979. Desse casamento nasceu Liliane de Gramont Cabral, que com a morte da mãe, foi criada pelas tias Helena e Carmen de Gramont.

Em 30 de março de 1981, no "Café Belle Époque", no bairro paulistano do Jardim América, Lindomar assassinou a tiros sua ex-mulher, Eliane de Gramont, e tentou matar seu próprio primo, o músico Carlos Randal, então namorado dela. Preso em flagrante, em 23 de agosto de 1984, foi condenado a 12 anos de prisão, em 1988 teve liberdade condicional decretada por bom comportamento. Durante o julgamento, Lindomar foi defendido pelo jurista Waldir Trancoso Peres, que morreu em São Paulo em 2009, aos 85 anos. Após longo afastamento, Lindomar retornou ao cenário musical em 2000.

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