quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Cãmara Federal

Ciro Gomes e Jader Barbalho estão entre os deputados mais ausentes da Câmara

A deputada federal Nice Lobão (DEM-MA) fechou seu mandato como a parlamentar que mais faltou nas sessões da Câmara de 2006 a 2010. Das 442 reuniões do Plenário no período, ela faltou a 240. O número faz parte de um levantamento do site Congresso em Foco. O ranking revela que dois caciques políticos nacionais estão entre os deputados mais faltosos da última legislatura: o ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE) e Jader Barbalho (PMDB-PA), que renunciou ao mandato no fim do ano passado, depois que a Justiça eleitoral cassou sua candidatura ao Senado.

Ciro Gomes faltou a 88 sessões, e Jader Barbalho, a 216. Além dos três deputados, completam a lista dos dez mais faltosos Vadão Gomes (PP-SP), Marina Magessi (PPS-RJ), Marcos Antonio (PRB-PE), Miguel Martini (PHS-MG), Fernando de Fabinho (DEM-BA), Silas Câmara (PSC-AM) e Alexandre Silveira (PPS-MG).

Ao site, a deputada Nice Lobão alegou que tinha problemas de saúde que a impediram de comparecer à maioria das sessões. Apesar do grande número de faltas, ela conseguiu se reeleger em 2010 e continuará atuando na próxima legislatura. Dos outros nove deputados com grande índice de ausência, apenas outros dois se reelegeram: Silas Câmara e Alexandre Silveira.

Como a maioria das faltas dos deputados são justificadas, elas são abonadas pela Câmara e não implicam em corte de salários.

Ainda segundo o site, quatro dos deputados que encabeçam a lista dos mais ausentes não apresentaram nenhum projeto de lei durante os quatro anos em que estiveram em serviço no Congresso: Jader Barbalho, Ciro Gomes, Nice Lobão e Vadão Gomes.

Os dois deputados mineiros na lista, apesar de não comparecerem a muitas reuniões, pelo menos contribuíram com a apresentação de propostas. Miguel Martini (PHS), que é da bancada católica, apresentou doze projetos, entre eles um que torna crime hediondo a iindução ao aborto e ao suicídio. Já Alexandre Silveira, do PPS, apresentou 11 projetos. Apenas um dele virou lei: um projeto que deu à rodovia BR-356 o nome de Sebastião da Cunha e Castro.
Fonte: www.uai.com.br

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