sexta-feira, 21 de maio de 2010

Arena do Jacaré-Sete Lagoas-MG

Entorno da Arena do Jacaré (Estádio Joaquim Henrique Nogueira) ainda depende de obras

Provável casa do futebol mineiro no segundo semestre carece de ações da prefeitura
 
Desde a confirmação de Belo Horizonte como uma das sedes da Copa 2014 e, com a consequente reforma do Mineirão, prevista para começar em junho, além das obras de remodelação do Independência, já iniciadas, a Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, foi o estádio escolhido pelo Governo do Estado, em acordo com os clubes, para ser a casa do futebol mineiro nas competições estaduais, nacionais e até internacionais, durante a reformulação do Gigante da Pampulha.

As obras tiveram início em outubro do ano passado e estão próximas de serem concluídas. A arena ganhou contornos modernos, teve a capacidade ampliada e melhores instalações para o público, jogadores e imprensa. O gramado, inclusive, é considerado um dos melhores do país na atualidade.

Entretanto, o acordo previsto para a reforma prevê que as atividades do Estado se restringem ao interior do estádio, portanto, as adequações externas são de responsabilidade da prefeitura de Sete Lagoas. O que não vem acontecendo. De acordo com informações da Associação Amigos do Democrata (AAD), o entorno da Arena não tem recebido a atenção devida do governo municipal.

A inauguração do estádio, pertencente ao Democrata, estava prevista para março deste ano, porém, com os problemas ao redor do local, rodeado por lotes particulares que dificultam o acesso ao torcedor, entre outras falhas estruturais, passou para junho.

Contudo, as alterações necessárias ainda deixam a desejar e, ao que parece, os torcedores mineiros terão mesmo que conviver com essas deficiências durante as partidas, isso, se realmente ocorrerem. O Corpo de Bombeiros declarou que o estádio não será liberado para grandes públicos sem as melhorias na área externa da Arena.

O Governo de Minas, por meio do comitê especial para a Copa de 2014, está ciente da imobilidade do município de Sete Lagoas perante a situação e já cobrou providências ao prefeito Mário Márcio Campolina, conhecido como Maroca.

O projeto estabelece, para solucionar o problema, que deve haver amplos espaços à frente das bilheterias e portões, além de alamedas em todo o entorno do estádio, o que irá colaborar com a segurança do público.

O Executivo estadual liberou cerca de R$ 1 milhão para realização de obras no local, o que não foi suficiente para despertar as autoridades locais para a necessidade de intervenções.

Confira abaixo, algumas intervenções que ainda não foram executadas:
- Retirada de muros próximos às entradas das arquibancadas
- Criação do pátio/estacionamento em frente às entradas das arquibancadas
- Criação de alamedas no contorno do estádio
- Construção de rotatória de acesso ao estacionamento principal
- Manutenções nas vias de acesso ao estádio
- Sinalização completa das vias de acesso ao estádio.
Fonte: Portal UAI

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