sexta-feira, 19 de junho de 2009

Transporte Troncalizado

Trânsito urbano Cidade terá ônibus articulados Juiz de Fora terá novamente um sistema de ônibus troncalizados, que atenderá ao município integralmente. O plano de reestruturação urbano-viária prevê a criação de sete terminais de embarque e desembarque, em todas as regiões da cidade. Uma licitação já está em processo para contratação de um estudo que irá aferir e dimensionar os detalhes do projeto do sistema troncoalimentador. A previsão é de que a pesquisa comece em agosto. A implantação do novo modelo de transporte urbano é defendida como a esperança para os problemas decorrentes da saturação do tráfego da cidade. Paralelo à implementação do sistema troncoalimentador de transporte, o projeto prevê uma série de intervenções físicas viárias, incluindo construção de pontes, viadutos, trincheiras e novos acessos, além da reestruturação de avenidas, como Rio Branco, Getúlio Vargas e Andradas, consideradas, hoje, os piores pontos de retenções da cidade. O trânsito é o grande desafio de Juiz de Fora. Os problemas estão se multiplicando, e a frota caminha rapidamente para 160 mil veículos. O novo projeto traz soluções para a redução da circulação de ônibus no Centro e para a retirada do tráfego de passagem da área, principalmente de caminhões, e, ainda, facilitará o tráfego entre diferentes regiões. Hoje um motorista que sai da Zona Nordeste e quer chegar à Zona Sul tem que passar pelo Centro. O plano prevê uma série de intervenções físicas, visando a transformar a Avenida Brasil no eixo estrutural da cidade. Assim, os condutores evitarão a Rio Branco e a Independência", adianta o subsecretário de Mobilidade Urbana da Settra, Carlos Eduardo Meurer, detalhando: "O primeiro ponto será dotar os corredores de medidas de circulação e engenharia de tráfego para que usem o máximo da capacidade. O segundo é investir na ampliação da estrutura viária. E o terceiro, porém principal, é a implantação do sistema troncoalimentador, com objetivo de reduzir os ônibus no Centro. Hoje 85% dos 520 coletivos vêm para a área central." Meurer explica que com o implantação do sistema troncalizado, a Rio Branco passará a receber apenas ônibus articulados. Uma linha ligará os terminais do Bom Pastor e Manoel Honório. De cada terminal, partirão linhas troncalizadas para o Centro. "Com essa concepção, serão retirados todos os ônibus convencionais que operam na Rio Branco, na Getúlio Vargas, na Francisco Bernardino e na Andradas. Faremos a substituição por ônibus articulados, o que irá reduzir a quantidade de veículos em circulação na área central. Dessa forma, o transporte coletivo será mais racional e eficiente, e permitirá melhores condições gerais do tráfego." Chefe do Departamento de Estudos e Projetos de Transporte e Trânsito, Ricardo Bastos, enfatiza a necessidade das intervenções. "Não podemos pensar só nos terminais, mas em todas as vias coletoras por onde passarão os articulados. As obras são necessárias para que o sistema troncoalimentador funcione, mas são fundamentais para dar mais dinâmica, garantir percursos mais rápidos e melhorar a circulação. " Avenida Brasil será a grande coletora de veículosEnquanto as avenidas centrais, como Rio Branco e Getúlio Vargas, receberão, sobretudo, os ônibus articulados, a Avenida Brasil será a grande coletora de veículos de passeio. "As intervenções vão carrear o fluxo da área central sentido às diversas regiões da cidade, com foco na Avenida Brasil. Para conectar a Brasil ao Centro, precisamos realizar as obras viárias. A intervenção que será feita na região do Poço Rico contribuirá para retirar o tráfego da Rio Branco e Independência e ampliar a capacidade viária dessas vias. O motorista poderá seguir pela Brasil, Viaduto do Tupynambás e cair na Conexão Santa Casa, saindo na Rio Branco (ver quadro). A via funcionará como alternativa à Independência." Segundo o subsecretário de Mobilidade Urbana, Carlos Eduardo Meurer, a prioridade dentre as obras viárias será dada à trincheira da Praça dos Poderes (ao lado do Terreirão) e à ponte no mesmo trecho. Em segundo lugar, à trincheira da Benjamin Constant, ambas integrarão o binário. "Os recursos também estão garantidos para a construção das pontes do Tupynambás e da Antônio Lagrota." Ricardo Bastos enfatiza: "O que temos de mais positivo é a possibilidade da manutenção da atratividade da área central, evitando o processo de degradação, como em outros municípios. Além disso, iremos garantir a melhoria das condições de mobilidade urbana. As obras terão projetos urbanísticos acoplados." Meurer acredita no sucesso do projeto, mas alerta: "É preciso mais que pensar em sistema de transporte. É preciso que Prefeitura, Câmara e empreendedores comecem a tratar as questões de uso e ocupação do solo como prioridade. Há regiões que já não suportam mais empreendimentos. Senão de nada adiantará." Fonte: Tribuna de Minas CONSIDERAÇÕES: A região de Retiro, Jardim Esperança e Floresta mais uma vez foi esquecida pelos governantes. Para a Av. João Goulart (que começa em lugar nenhum e termina em nenhum lugar) havia, eu disse havia, um projeto de construção de uma ponte sobre o Paraibuna, ligando a região do Carrefour com a abandonada Estrada União Indústria. No passado, na campanha do então candidato Reginaldo Aucuri ao governo, se falou na possibilidade de criar uma ligação viária do Retiro com o Grama, aeroporto, etc. O candidato perdeu a eleição e o projeto não saiu do papel. Se é que já estava no papel. A região aqui abordada e que faz saída para as BRs 116 e 101, ligando Juiz de Fora com Vitória, Salvador e outras importantes capitais, é a mais feia e abandonada, em comparação com outras saídas da cidade. Não é mais tolerável uma BR cortar o perímetro urbano, na condição em que está, com túnel tendo passagem para um só veículo, ponte estreita e mal-conservada, sem acostamento. A alternativa, pela Alameda Ilva Mello Reis não é solução, devido a pista estreita, mesmo havendo local para duplicação e piso irregular. Enfim, uma lástima.Cabe aqui ressaltar que a região tem um "serviço" de transporte urbano de baixa qualidade, mesmo pagando R$ 1,70 pela passagem. O abandono da região é insofismável, com provas até no necessário e essencial TRANSPORTE TRONCALIZADO (em que irresponsáveis, brincalhões com o dinheiro público construíram um em local inapropriado. E o mais lamentável que só existia uma estação de partida, não se pensou na outra ponta da linha. O local de chegada na região central da cidade, criando o caos nas Getúlio Vargas. Tudo isso, com a conivência de muitos. O terminal se tornou sede do 27º BPM) não sendo os oriundo da região contemplados com um terminal. Ou esses gênios estão julgando que a estação de Costa Carvalho é a solução? A que ou a quem atribuir o abandono dessa populosa região? A falta de representatividade nos poderes constituídos? Pode ser! Afinal, no período eleitoral aparecem candidatos e CANDIDATAS como representantes da região. Invariavelmente, perdem a eleição, mas ganham cargos nas administrações. Dão a nítida impressão que o objetivo da candidatura é o emprego público. Tem caso de CANDIDATA da região que atravessa várias administrações com o emprego garantido. E a região? Como fica? O que fazer? Queixar ao bispo!

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