terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

LUIZ PENIDO, TALENTO FORMADO NAS DIVISÕES-DE-BASE DO RÁDIO

Paulo Gomes*
Ele é um dos maiores narradores esportivos do Brasil. De estilo criativo, jovial e que passa muita emoção nas transmissões dos jogos, é o titular da equipe de esportes da Super Rádio Tupi do Rio de Janeiro 1.280 AM (www.tupi.am). A emissora vem conquistando excelentes índices de audiência em toda sua programação totalmente voltada para o Rio de Janeiro. "O Garotão da Galera" - marca que vem usando há anos- é um talento garimpado e trabalhado numa época dourada do rádio pelo verdadeiro Butantã que era a Rádio Globo da capital carioca. Nesta entrevista exclusiva que nos concedeu e que reproduzimos também na nossa comunidade do Orkut AS FERAS DO RÁDIO ESPORTIVO, Penido fala da sua trajetória na profissão, dos momentos e dificuldades que passou até a vitória na sua brilhante carreira, dos grandes nomes da comunicação esportiva e de assuntos da atualidade como o futuro do rádio AM, a ingerência e domínio da TV no futebol, o surgimento do rádio digital entre outros.
Com vocês, Luiz Penido, um dos mais queridos narradores do rádio esportivo do Brasil!
 - Quando baixou em você a certeza de que seria radialista esportivo, você tinha que idade exatamente?
- Sempre tive esse desejo. Fui atrás de uma chance com 14 para 15 anos. Tentei na Globo, Tupi, Nacional e Mauá. Consegui com muita luta um teste na Nacional, com o Jorge Curi, e com Dalton Ferreira, outro na Globo. Na Mauá, o Orlando Baptista não deixou e na Tupi faltava uma data. Passei nas duas com ressalvas e mais ressalvas, mas entrei para a Globo em 22 de novembro de 1969. Era uma espécie de "Faz Tudo", depois plantonista com o Jairo de Souza (titular do plantão) e o Iata Anderson, depois fui subindo. Mas foi duríssima a caminhada.
- Como começou a sua paixão pelo rádio?
- Meu pai (flamenguista ), era ouvinte assíduo e eu o acompanhava junto com os meus irmãos. Aí me apaixonei pela magia do rádio, desde que passei a me entender por gente.
- E o seu primeiro emprego onde foi?
- Tinha que idade em qual função começou?...
- Como disse, foi na Rádio Globo, lá pelos 15 anos e fazendo tudo na casa porque não falava ao microfone nos dez primeiros meses a não ser internamente nesse início. - Quais foram seus primeiros ídolos no rádio esportivo, os seus grandes referenciais?
- Waldir Amaral, o maior de todos. Jorge Curi com quem passei a trabalhar efetivamente em 72 (Tínhamos feito a Copa de 70 em cadeia com Globo-Gaúcha-Nacional). Ao chegar na Globo ele se lembrou do teste, das minhas idas lá, e foi muito carinhoso. Nasceu alí uma grande amizade. Mas havia um grupo tão bom que as referências eram diversas. Uma escola de verdade.
- Na Rádio Globo você chegou muito novo ainda (um verdadeiro garotão) quais profissionais te ajudaram nessa chegada, aqueles que te ensinaram “o caminhos das pedras”?
- Todos ensinaram muito e fiz amizade com toda a equipe.
Os narradores eram: Waldir Amaral, Celso Garcia, José Carlos Araújo, Sérgio Moraes, Dalton Ferreira e Ayrton Rebello. Logo em seguida vieram: Edson Mauro, Wanderley Ribeiro, Cezar Rizzo e Antonio Porto.
Os comentaristas eram: João Saldanha, Luiz Mendes, Claudio Moysés e Raul Brunini. O Ruy Porto tinha saído uns três meses antes, mas depois voltou e trabalhei com ele também, e mais tarde com Affonso Soares, Alberto Rodrigues e Sergio Noronha. A dupla de repórteres em 69, era dos "Trepidantes" Washington Rodrigues e Denis Menezes. Só tinha cabeça coroada e aprendi com todos, embora fosse mais próximo do Zé Carlos e do Washington, amizades que se estendem por todos esses anos e são imorredouras.
- Como era o rádio esportivo nesse período, a competição entre as emissoras, as características de cada uma delas Nacional, Globo, Tupi, Continental, Guanabara, Tamoio?
- Na época o duelo já era entre Globo e Tupi, na ocasião com o excelente Doalcey Camargo. A Continental crescia para baixo, como rabo de cavalo. A Tamoio não incomodava muito as líderes no futebol e a Nacional que já não era tão forte, desabou logo em seguida com a saída do Curi. A terceira força ficou sendo a Mauá, com o Orlando Baptista, na década de 1970.
- Por ter tantas ‘feras’ nos chamados ‘primeiros times’ das emissoras como é que os mais jovens como você, aguardavam as oportunidades, era difícil não?
- Dificílimo. Mas havia companheirismo para ajudar na espera. Ralei bastante e subi lentamente. Enquanto isso trabalhava também em outros departamentos: jornalismo, programação e comercial. Não havia espaço para iniciantes e foi uma lenha, mas Deus me ajudou, porque a casa não costumava fazer lançamentos.
- Fale um pouco das transmissões dos jogos de basquete em que você se especializou, e que na nossa opinião, se tornou inclusive um dos melhores dentro do rádio esportivo.
- Era tanta transmissão, que em algumas datas faltava narrador para tudo, mesmo sendo muitos. Então comecei a me especializar em basquete para encurtar o caminho. Comecei a narrar trechos de jogos e depois jogos inteiros. Deu certo e, uns cinco ou seis depois me tornei titular da modalidade. Acabei por ganhar o título de melhor do ano oito vezes fazendo basquete. Com isso ganhei a confiança do Waldir e passei a narrar também a Formula 1 enquanto ia me consolidando no futebol no nível que queria. Mas o processo foi longo, árduo extremamente difícil. Se não fosse um objetivo de vida, teria desistido.
- Sua identificação era grande com a Globo, até pela sua origem profissional, em que momento e circunstância surgiu a vontade de ‘bater asas’ e ‘formar o seu ninho’ em outra emissora no caso à Tupi?
- Na verdade a partir de meados de 75 passei a receber vários convites. Nunca cogitei aceitar qualquer um. Mas em novembro de 1988, fui convencido pelo Diretor Comercial da Tupi, Edson Perrota, a quem eu adoro, que me apresentou uma proposta de mudar tudo na Tupi. Topei e pedi demissão da Globo. Não queriam me liberar, mas meu contrato tinha acabado de vencer, passando a ser por tempo indeterminado. Mas não teve jeito: Eu, Eraldo Leite, Danilo Baía, Marcus Tinoco, Alberto Rodrigues, Ivan Mendes e o Felipe Cardoso fomos para a Tupi. E deu certo. O primeiro passo foi modernizar a linguagem e criar um programa noturno de duas horas, O 'Giro Esportivo', que logo assumiu a liderança e foi pioneiro no tamanho e no formato.
- Que lembranças você tem desse período, aconteceram muitas dificuldades? ... Como foram os desafios de formatação da equipe e da programação e o retorno comercial dessa nova fase?
- Com os que levei comigo no novo projeto e alguns bons já existentes o time ficou forte. Mas em um ano precisava de reforço para manter o fôlego. Foi aí que convenci o João Saldanha a voltar ao rádio. Ele tinha parado fazia um ano e meio. E foi a última emissora de rádio onde trabalhou. A frágil saúde dele cortou o caminho. Mas o João 'deu show' como de costume e me ajudou muitíssimo. Grande parceiro e gênio. Comercialmente também foi muito bom.
- Fale um pouco da sua passagem pela Tropical FM e pela Nacional... - Foram rápidas, mas isso serviu para ajudar a dar bagagem. Na Nacional (1994) era arrendatário. Lancei o José Roberto Wright e levei o Chico Anysio e o Fernando Calazans, que eu tinha posto um pouco antes na Tupi, com grande êxito. Ele é muito fera e o Wright também. Me orgulho de ter começado a carreira na mídia eletrônica de ambos. Mas a Nacional esbarrava nessas coisas de governo e troca de políticos que não tem solução. O último bom momento da Nacional tinha sido de 1977 a 1984, com o meu dileto amigo, José Carlos Araújo, o Garotinho. Na Tropical estivemos basicamente com o mesmo o time, mas sem Wright e Calazans. Eu era contratado e mantive o Jorge Nunes que começou 'a voar'. Quando voltei para a Tupi em 97, consegui levá-lo.
- Existe alguma fase da sua carreira que você elegeria com a mais difícil, aquela que te trouxe grandes dificuldades e te exigiu uma grande superação?...
- Toda a carreira no rádio esportivo em nível máximo de competitividade, como sempre foi o meu caso, é uma luta constante que exige uma entrega total. É sempre trabalhoso demais competir e ter que ganhar de emissoras, também muito fortes e boas, e com equipes qualificadas. Tem que matar dois leões por dia.
- No livro “O Milagre da Vida” sobre Osmar Santos, é revelado que “ele era considerado locutor inimigo dos comentaristas” pois nunca achou tão importante assim para a transmissão de um jogo, a figura do analista. Com você observamos uma postura exatamente oposta pois trabalhou ao lado de João Saldanha, Chico Anysio, Alberto Rodrigues, Luiz Mendes e outros e já há alguns anos faz com grande sucesso, uma dupla com o Apolinho Washington Rodrigues. Para você é fundamental numa transmissão ter um comentarista de peso ao seu lado ou concorda de alguma forma com a tese do Osmar “de que o ouvinte não aceita muito bem o cara que tem essa postura de ser o dono da verdade, de ter a opinião sobre tudo e sobre o jogo”... - Em primeiro lugar, meu amigo Osmar Santos é um gênio. Mas no caso aí, é um tipo de visão pessoal ou de gosto que prevalece. Talvez para ele fosse melhor por uma questão de estilo. O Osmar é um " Monstro Sagrado", só que para mim o comentarista é absolutamente fundamental. Respeito a posição do mestre Osmar, que deve ter os seus motivos, mas eu não imagino um jogo sem comentarista. 
- Teve uma época em que muitos ex-jogadores tornaram-se comentaristas, principalmente na TV. Alguns como o Gérson Canhotinha, “caíram como uma luva no rádio”. O que você pensa a esse respeito, dos ex-boleiros na latinha?...
- Penso que quem é bom, é bom e pronto. Como é o caso do Gerson. E por que não dizer, do ex-goleiro Raul?... Acho bons. O que não é legal é forçar a barra, porque é sempre o ouvinte que decide. Ás vezes tentam forçar um nome ou outro, mas isso não funciona.
- Como vê o surgimento de novos valores na função de narrador que é uma das mais difícéis dentro do rádio esportivo? Que avaliação faz de Odilon Júnior, Fernando Bonan, João Guilherme e outros jovens narradores que estão surgindo? - Para ser bem sincero, todos esses citados já deram certo na profissão. São muito bons e de grande estrada pela frente. Há outras feras surgidas recentemente como o Edílson Silva, Hugo Lago, Daniel Pereira, ETC... Isso para falar só do Rio. Existe muita gente de alta qualidade surgindo pelo país afora. - O que está faltando hoje para que o rádio esportivo seja ainda mais atraente para o público? Que tipo de conteúdo pode ser inserido para que ele seja ainda melhor? - O rádio evolui constantemente. Mas na ferramenta "Internet", está o crescimento da qualidade do conteúdo pela rapidez dos dados em tempo real, e interatividade. Vai crescer sempre, embora as entidades do desporto vivam criando dificuldade para atuação dos profissionais.
- O que pensa da independência jornalística das emissoras em relação a dirigentes e entidades? Existe no Brasil alguma distorção nesse tipo de convívio?... - A independência é um dos pontos de partida, uma condição básica. Que eu saiba, no rádio não há nenhum veículo com esse odioso vício. Pode ser que exista, mas não é do meu conhecimento, se existir. No Rio, eu asseguro que todas são independentes em linha editorial. Nas grandes emissoras do país a mesma coisa. Se há problema dessa natureza, eu desconheço.
- Tipos de mídia como TV e internet e até o rádio FM estão ameaçando de alguma forma à existência do rádio AM? - Não creio. Quanto a Internet, pelo contrário, ela é uma aliada, para onde todos irão. É uma mídia convergente. Todos desaguarão na Internet. Até a própria televisão. - O AM Digital irá mesmo revolucionar o hábito de se ouvir rádio?
- Em quanto tempo acredita que essa tecnologia estará em funcionamento e acessível para os ouvintes?Será uma revolução e todos terão que se adaptar. Quem não fizer isso vai sumir. Vai acabar qualquer diferença de AM/FM, porque todas serão sintonizáveis com som puríssimo em qualquer lugar. Há carros hoje, já saindo de fábrica nos Estados Unidos com essa tecnologia. A Tupi já faz parte desse cardápio que tem mais de 11 mil rádio de várias partes do mundo. O que falta é as pessoas terem o aparelho digital para sintonizar. Em quanto tempo terão, é que é a questão que ninguém sabe ao certo. O tempo estimado é de 5 anos, aproximadamente.
- Como o amigo analisa o poder cada vez maior das emissoras de TV que compram os direitos de transmissão das competições e impõem coisas absurdas para atender suas conveniências como programação de horários esdrúxulos para a realização dos jogos e até imposições na mudança radical dos uniformes dos times por causa da visualização? - Esse é um absurdo contemporâneo. Você usou a palavra certa: esdrúxulos. Estão usando um poder imperial acobertados por dirigentes incapazes e medrosos. Uma distorção. Quem compra direito de exibição, não comprou o mundo, os hábitos, os horários e a dignidade do torcedor, para quem não dão a mínima. - Tecnicamente atrapalha por exemplo, calções da mesma cor em times de camisas completamente diferentes tipo a tricolor do Flu com a azul do Cruzeiro. Os calções e meias brancas dos dois times atrapalhariam em alguma coisa a você como narrador por exemplo?... - Dependendo do tom da cor atrapalha, sim. Mas com os matizes variados, quase não acontece esse problema atualmente. A dificuldade ainda existente é com camisas listradas que escondem a leitura dos números.
- Como é que você analisa o chamado sistema de transmissão off-tube, o “tubão”? É uma coisa inevitável nesses tempos de dificuldades econômicas? - Não é apenas um problema de ordem econômica, pelo menos para as maiores, embora o mundo viva um problemão econômico. Hoje em dia existe muita competição sendo jogada que não cabe no calendário. Ele não suporta. Parece até que na Fifa, Sul Americana e na CBF, eles acham que o ano tem 500 dias. O intervalo entre um evento e outro não permite ir e voltar a tempo num Brasileirão, por exemplo. Na F-1, a TV Globo faz várias transmissões com o narrador e comentarista no Rio e o repórter, este sim, no país da corrida. No rádio é quase a mesma coisa. Tudo começou por causa da Copa do Mundo, que ensinou isso por necessidade. Na atualidade acho que só o José Silvério (um baita narrador ), não faz off-tube, mas por opção dele. Mas na Copa não tem jeito. É assim, ou não cobre o evento na íntegra. Virou uma solução para várias ocasiões e se espalhou.
- Existem alguns profissionais que você admira mas que não tenha trabalhado com eles, que adoraria ter trabalhado? - Com os melhores do Rio, trabalhei com todos. De fora daqui há vários que dificilmente terei o prazer de trabalhar.
- Penido, no futebol é muito comum formarmos a melhor seleção brasileira de todos os tempos, o melhor Botafogo, o Palmeiras eterno, ETC... E se você pudesse formar a equipe esportiva de todos os tempos no rádio, tendo quatro narradores, três comentaristas, um comentarista de arbitragem, dois âncoras, quatro repórteres e dois plantonistas, como escalaria esse timaço? (a pergunta não fica restrita ao rádio do Rio de Janeiro, pode citar profissionais de qualquer Estado do Brasil) - É impossível. Brota tanto nome na cabeça que teria uns 15 narradores, outro tanto de comentaristas e repórteres. Só aqui teria que encaixar por exemplo: Waldir Amaral, Jorge Curi, Doalcey Camargo, Jota Santiago, Edson Mauro, e claro, meu dileto e querido amigo, o fera José Carlos Araújo, só para citar alguns nomes rapidamente, sem falar que eu iria querer uma vaguinha nesse timaço... E imagine quando pintar a galera do passado mais remoto?... Não daria. Com comentaristas e repórteres ocorre a mesma situação. E os de fora do Rio que não poderiam ficar de fora? Me livre desse embaraço, por favor. - Quero te agradecer pela atenção e forma solícita e fraternal como nos atendeu respondendo a essa entrevista. -Eu é que agradeço a vocês por terem feito uma página para o rádio, e terem me incluído nela.O meio contraiu uma dívida de gratidão com esta equipe, pela divulgação, seriedade e difusão de informações, que normalmente não chegam ao público. Com vocês, chegam muitas, via Net Viu como o rádio e a Internet já tem alguma ligação? (risos) Obrigado. Estarei sempre à disposição de vocês todos e dos participantes da comunidade.

PERFIL
NOME COMPLETO: LUIZ ALBERTO PENIDO
IDADE: 54 ANOS
DATA E LOCAL DE NASCIMENTO: JUIZ DE FORA, EM 05/04/54
NOME DA ESPOSA E FILHO(S): MÁRCIA PENIDO E FILHO, MARCELO PENIDO RELIGIÃO: COM TODOS OS SACRAMENTOS CATÓLICOS, SOU KARDECISTA POR FILOSOFIA E ADMIRADOR DE TODAS QUE BUSCAM A JESUS E ACREDITAM EM DEUS. LAZER PREFERIDO: FUTEBOL, PRAIA, CARRO, CAMINHADAS E LIVROS.
COMIDA PREFERIDA: PICANHA
BEBIDA PREFERIDA: ÁGUA
LIVRO INESQUECÍVEL: OPERAÇÃO CAVALO DE TRÓIA (E MAIS UNS DEZ)
FILME INESQUECÍVEL: DANÇANDO NA CHUVA
CIDADES MAIS LINDAS QUE VISITOU: MONTREAL, TÓQUIO, PARIS, ROMA, NOVA IORQUE E MUNIQUE SÃO AS MINHAS PREFERIDAS.
MOMENTO HISTÓRICO NA CARREIRA: FINAL MERCOSUL DE 2000. VASCO 4 X 3 PALMEIRAS. A MAIOR VIRADA. FLAMENGO 3 X 1 VASCO (GOL DO PET) EM 2001. BRASIL X ITÁLIA (GANHAMOS NOS PENALTYS) COPA DE 94. HÁ OUTROS.
CLUBE E ÍDOLO DE INFÂNCIA: BOTAFOGO DE GARRINCHA
PROGRAMAS PREFERIDOS DE TV: LINHA DE PASSE( ESPNBrasil)
ATOR E ATRIZ PREFERIDOS: UM MONTÃO. NÃO DA PARA CITAR POUCOS.
CANTOR E CANTORA: CAETANO VELOSO E ADRIANA CALCANHOTO
AMIGOS DE FÉ E IRMÃOS CAMARADAS: GRAÇAS A DEUS SÃO MUITOS. MUITOS MESMO.
*Paulo Gomes é radialista em Salvador-BA

3 comentários:

Edinei da Conceição disse...

Olá Penido eu Trabalho e uma Lan house e todos os jogos do Vasco que eu não posso assistir eu me sintonizo com vcs parabéns pelo seu trabalho , e o Ramon e o C. Alberto ta merecendo a Amarelinha.

blog disse...

manda um abraço pra min luiz penido eu moro no rio de janeiro valeu

Anônimo disse...

Parabéns Penido! Bacana seu carinho com Waldir Amaral. Respeito e admiração pelo Curi, Doalcei, Garotinho, Osmar Santos, Edson Santos e todos colegas . Só faltou os preferidos comentaristas é demais. Fiquei curioso. Trabalhei com você nos anos 70 na Globo, era do comercial. Tenho foto n contigo no refeitório da Rádio. Lembra da Áurea, funcionária do refeitório? Abraços