Em parte
O bom exemplo de Tarcísio Delgado ao deixar a Prefeitura não será seguido por José
Eduardo Araújo. Ele já avisou que não exonerará todos os ocupantes de cargos de confiança,
mas apenas os do primeiro escalão.
Será que é para forçar a manutenção de protegidos?
Exoneração
O nepotismo persiste em Juiz de Fora. A tal lista apresentada pela Prefeitura não passou
de peça para enganar bobo; no caso, o cidadão que paga seus impostos. Nela não estava, por
exemplo, a nora do prefeito José Eduardo Araújo dos Santos, a pedagoga Juliana Mazzo da Silva,
cuja exoneração foi publicada na edição de ontem dos Atos do Governo. Ela ocupava o cargo
de assessora, para o qual foi nomeada em 19 de maio de 2006, um mês antes de seu casamento
com o arquiteto Eduardo Barbosa dos Santos.
Cabotinismo
Derrotado nas urnas, o prefeito de Pequeri, Geraldo Fulco (PMDB), ainda quer substituir o
nome da escola senador Anthero Dutra de Moraes pelo seu. Ao que parece, não tem
noção da briga em que está entrando. O senador homenageado,
médico por formação, tem currículo e história, além de integrar a família que fundou
aquela cidade e tem parentes muito importantes.
• • •
Geraldo Fulco, que nasceu e foi criado em Mar de Espanha, parece ter uma picuinha
com as famílias Tostes e Dutra de Moraes, pois não é o primeiro incidente. Em 2004,
o seu grupo politico vetou lei criando o Núcleo Cultural Família Caymmi, o que depois
foi contornado, graças à ação da imprensa.
• • •
Em vez de ter seu nome na pedra, Fulco corre o risco de virar réu em mais um processo.
Graças ao Ministério Público, a auto-homenagem dos políticos está sendo barrado, até
mesmo quando a escolha recai sobre parentes. É o caso da prefeita reeleita de Magé, Núbia
Cozzolino, obrigada a retirar nomes de seus parentes de bens municipais.
Fonte: Coluna do Jornalista Douglas Fazzolatto, no JFHOJE
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