quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Radiodifusão

Rádios faturaram R$ 1,6 bilhão em 2007, diz pesquisa
Volume é maior do que apontavam estudos recentes.
Levantamento analisou resultados de 917 emissoras.
Pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas nesta terça-feira (23) aponta que as emissoras de rádio faturaram R$ 1,6 bilhão no ano passado. Segundo o levantamento "Perfil sócio-econômico do setor de rádio no Brasil", encomendado pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), a venda de espaço publicitário foi responsável pela maior parte (89,2%) do faturamento do setor.
Os principais anunciantes, de acordo com a pesquisa, são o comércio varejista (45%), telecomunicações (8,2%) e o ramo de perfumaria e farmácia (7%). As esferas federal, estadual e municipal do governo somam juntas 17,8%.
Para o presidente da Abert, Daniel Pimentel Slaviero, o estudo mostra um peso maior do rádio no mercado publicitário. "Esta é a melhor radiografia do rádio realizada no país. Os dados são reveladores e fortalecem o segmento num momento marcado por profundas mudanças tecnológicas", analisa.
Dados mais recentes indicavam um faturamento de R$ 767,2 milhões em 2007.
Na pesquisa, a FGV considerou um total de 917 emissoras – um terço do total de rádios cadastradas pela Anatel e pelo Ministério das Comunicações.
De acordo com o trabalho, as emissoras comprometem a maior parte de sua receita com custeio, pagamento de impostos e de salários (62,9%).
Espaço brasileiro
O levantamento aponta ainda que as rádios AM reservam sete vezes mais espaço para a música nacional (21,1%) do que para a estrangeira e ocupam 41,7% de seu tempo com programas informativos (jornalismo e variedades). Nas emissoras FM, a música nacional também predomina, com 37,5% contra 17,8% da música estrangeira.
O estudo mostra também que 43,2% da mão-de-obra empregada pelo setor têm entre o ensino médio completo e o superior completo. E ainda que a melhor remuneração concentra-se nas regiões Sul e Sudeste, em rádios AM.
A pesquisa desenvolvida entre março e agosto foi apresentada pelo coordenador de projetos da FGV, Márcio Lago Couto, em Brasília. Até o final do ano, será divulgada a segunda etapa do trabalho, com dados sobre o setor de televisão aberta.
Colaboração: Jornalista Paulo Ribeiro
Enquanto isso, aqui na província o rádio agoniza e pede socorro. São alguns amadores brincando de fazer rádio, enquanto profissionais do nível de MAURÍCIO MENEZES, GLAUCO FASSHEBER, CLAUDINEI COELHO, CARLOS AUGUSTO, o Guto, e alguns outros estão fora do meio.
Costumo dizer que por aqui, o rádio foi assassinado, e os assassinos e assassinas, não foram presos.

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