domingo, 20 de julho de 2008

Célio de Castro (1932/2008)


Morre ex-prefeito de BH Célio de Castro
Morreu neste domingo, no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, o ex-prefeito da capital mineira Célio de Castro, vítima de uma parada cardíaca. Ele foi internado na última sexta, em decorrência de uma arritmia. Segundo os médicos, uma infecção urinária, seguida de uma infecção generalizada, agravaram o quadro clínico do ex-prefeito. Na manhã deste domingo, Célio teve a primeira parada cardíaca por cerca de 1 minuto, mas foi reanimado. Logo em seguida, entretanto, teve nova parada e morreu.
O prefeito Fernando Pimentel divulgou nota, lamentando a morte de Célio de Castro, e declarou luto oficial de três dias. Segundo Pimentel, Célio foi um exemplo de homem público que se dedicou toda a vida aos direitos das pessoas, em especial dos mais humildes. “Um exemplo de dignidade, delicadeza, inteligência e carinho pelas pessoas”, declarou na nota.
O governador Aécio Neves lembrou o humanismo com o qual Célio de Castro marcou sua trajetória, seja como médico ou homem público. Aécio lembrou os tempos em que foi colega do “doutor Célio” nos tempos de Assembléia Constituinte, dizendo que admirava a forma como defendia seus princípios. O Partido dos Trabalhadores (PT) também divulgou nota lamentando a morte.
Trajetória
O médico Célio de Castro nasceu no município de Carmópolis de Minas, em 11 de julho de 1932. Elegeu-se deputado federal em 1986 e vice-prefeito, em 1992, na chapa de Patrus Ananias (PT). Nas eleições de 1996, ficou conhecido como fenômeno das urnas, ao começar a disputa com apenas 2% das intenções de voto e derrotar os dois dos maiores partidos da capital mineira, o PSDB e o PT.
Conhecido como "doutor BH", Célio era conhecido como político que conhecia as necessidades do povo. À frente da administração municipal, trabalhou pela melhoria das condições de saúde da população e enfrentou a crise dos perueiros, quando a PBH proibiu o transporte alternativo nas ruas da cidade.
Em 2001, sofreu derrame cerebral, o que o levou à licença médica e ao afastamento da vida pública. Célio de Castro deixou seu legado político ao vice, Fernando Pimentel, que assumiu a prefeitura em seu lugar.

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