Nélson Silva nasceu em Juiz de Fora, em 22 de janeiro de 1928.
Carreira
Cantor, compositor, instrumentista, acordeonista, contador, tipógrafo, cabo do Exército e mestre-sala da escola de samba "Quem Pode Pode" e integrante da escola de samba "Feliz Lembrança".
Obras
Compôs sambas, boleros, rumbas, mambos, valsas, toadas, batuques e hinos religiosos. Em 1959, teve o samba-canção “Paraíso do amor”, com Carlos Palmeira, gravado por Silvio Silva, no LP “Silvio Silva – O garoto assobiador”, da Odeon, e o samba “Atrás da ribalta”, com Djalma de Carvalho, gravado pelo Conjunto Raffas, no LP “Uma noite no Raffas Clube”, do selo Arpege. Em 1961, o samba “Palhaço”, com Roberto Roberti e Arlindo Marques Júnior, foi gravado pelo grupo Os Brasileiros, no LP “Os Brasileiros novamente”, da Odeon.
Batuque Afro-Brasileiro
Em 1964, foi convidado a criar o grupo musical formado apenas por negros para atuar na peça “Aquarela do Brasil”, do jornalista José Carlos de Lery Guimarães (1933/199) e que mostrava, através da música, o sofrimento dos negros.
Nelson Silva morreu em Juiz de Fora, aos 41 anos, em 10 de outubro de 1969, vítima de insuficiência cardíaca.
Notas
* Em 1999, a Câmara de Vereadores de Juiz de Fora, em conjunto com o grupo Batuque Afro Brasileiro, criou a medalha Nelson Silva.
* É nome de ponte sobre o Rio Paraibuna, na região central de Juiz de Fora.
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