Nilton Santos, o Mestre Cocada, nasceu em Rio Pomba, em 29 de julho de 1924,
São João Nepomuceno e Juiz de Fora
Morou em São João Nepomuceno, posteriormente, mudou-se para Juiz de Fora, no final da década de 1930.
Granbery
Estudou no Colégio Granbery, onde formou três grupos musicais. Ao sair do Granbery, organizou o conjunto Som de Ouro, no qual era cavaquinista e compositor.
Turunas do Riachuelo
Em 1942 ingressou na Escola de Samba Turunas do Riachuelo, onde foi compositor. Participou como cavaquinista, do Regional Turunas do Riachuelo, comandado por Ministrinho, e de programas das rádios PRB3, Industrial e Tiradentes, com destaque para os programas “Onda Azul” e Brincando com o Samba”.
Primeiro sucesso
Sua primeira composição de sucesso foi “Homenagem aos Sambistas”, em parceria com Oceano Soares, no qual são homenageados José Moura Leal e Antônio Alves da Silva, o Chocolate, turunenses falecidos em um acidente automobilístico, na descida do Morro do Imperador, com sete vítimas fatais. O acidente ocorreu em 31 de agosto de 1947 e o samba foi cantado no carnaval de 1948.
Carnaval do centenário
No carnaval de 1950, por ocasião do centenário de Juiz de Fora, compôs, em parceria com Oceano Soares, "Hino a Juiz de Fora".
Sucessos
“Adeus Paulo da Portela”, com Sol e Mar Soares;
“Cidade Operária” e “Esquecimento”, com Dormevilly Nóbrega;
“Saudades da Catarina”, “Barracão Vazio” e “Imperatriz”, com Oceano Soares;
“Encontrei o Caminho”, “Pra Esquecer”; “Luz do Meu Caminho” e “Meu Martírio”, com Ministrinho (Armando Toschi).
Concurso
Venceu em 1970 o concurso estadual de música de carnaval, realizado em Belo Horizonte e promovido pela Rádio Inconfidência, com o samba "Se a escola não sair", em parceria com Felisberto Alonso Perez (1915/1981).
Bacharéis do Samba
Foi cavaquinista do grupo Bacharéis do Samba e realizou o show “O Cavaquinho e o Samba”, no Centro Cultural Pró-Música e na Sociedade Filarmônica de Juiz de Fora.
CD no tempo do rádio
Teve as músicas compostas em parceria com Oceano Soares, gravadas por Normando Luiz, "Será?" e "Falar pra quê?", e a composição solo "Nenhuma mulher vale tanto".
Mestre Cocada morreu em Juiz de Fora, aos 71 anos, em 01º de outubro de 1995, após submeter-se a um cateterismo.
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