domingo, 12 de fevereiro de 2023

Alípio de Miranda Silva, o Pato Preto nasceu em Juiz de Fora em 12 de fevereiro de 1928.

Família
Alípio foi casado com Célia Oliveira Silva (1954/1956), posteriormente com Onilda Lemos Silva (1957/2005) e teve quatro filhos: Sandra, Sônia Aparecida, Geraldo e Alípio Jr. 

Carreira
Ator, cantor, letrista, compositor, radialista, apresentador e locutor. Atuou no rádio, no cinema, na televisão e no teatro. 

Juiz de Fora
Na década de 1950 Pato Preto era faxineiro no Fórum de Juiz de Fora quando conheceu o ator Grande Otelo (1915/1993), que se tornou seu padrinho.

Rio de Janeiro
Pouco tempo depois foi para o Rio de Janeiro, fixando residência em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense e começou a participar de programas de calouros em busca de uma chance para se tornar cantor profissional.

Um deles era o “Hora do Pato”, da Rádio Nacional. Foi tantas vezes ao programa que acabou ganhando o apelido “Pato Preto”, que adotou como nome artístico. Escolheu para suas apresentações o estilo “cowboy cantor”, quando isso era moda entre os brasileiros. Havia vários artistas que imitavam o americano Gene Autrey, sendo o mais famoso deles Bob Nelson (1918/2009). O grupo Golden Boys, de grande sucesso na época da Jovem Guarda, gravou canções do radialista mineiro. Como sua atuação tinha um lado de humor saliente, Pato Preto acabou tornando-se  comediante. "Eu quero é movimento", "A serra da aventura", "Anjo do lodo", "Feira de amostras" e "Fuzileiro do amor" são alguns dos filmes, peças e programas dos quais participou. 

Globo Rio
Atuou na Rádio Globo (AM-1220) do Rio de Janeiro como sonoplasta e rádio escuta, atividade que consistia em ouvir prefixos de outros estados durante as transmissões esportivas para acompanhar os resultados dos jogos que seriam escritos numa folha de papel para que o locutor de plantão pudesse informar ao ouvinte da emissora.  

Amigos
Foi amigo de Juscelino Kubitschek (1902/1976); Paulo Gracindo (1911/1995), que batizou Sandra, sua primeira filha, Emilinha Borba (1923/2005), madrinha de Geraldo, seu terceiro filho; Assis Chateaubriand (1892/1968) e Ary Barroso (1903/1964), dentre outras grandes personalidades da história artística e política brasileira. 

Alípio Miranda morreu no Rio de Janeiro, aos 77 anos, em 20 de outubro de 2005.




Nenhum comentário: