Lamentavelmente, Juiz de Fora, uma cidade rica em cultura, com artistas, das mais variadas artes, de altíssimo nível, caminha para seu segundo ano consecutivo sem a edição da “Lei Murilo Mendes de incentivo a cultura”, para que escritores, atores, cantores, compositores e afins, possam publicar suas obras. É triste constatar que nem no desgoverno das trevas, em que nossa cidade aparecia com freqüência nas páginas policiais, a lei Murilo Mendes deixou de contemplar àqueles de que dela se socorriam. No governo do prefeito, que recentemente renunciou ao cargo, os valores foram reduzidos, até que em 2017 não houve o edital. Cabe aqui ressaltar que nesse mesmo governo, o carnaval começou a morrer com a esdrúxula prática de antecipação dos desfiles. Com a antecipação, somada a má vontade de alguns, conseguiram acabar com os desfiles das escolas de samba. A lei Murilo Mendes de incentivo a cultura produziu obras de alto nível, dando a oportunidade para que escritores do nível de Wanderley Luiz de Oliveira, Ismair Zaghetto, Yacy Anderson Freitas, Marisa Timponi, Leila Barbosa e tantos outros, publicassem obras de alto nível.
A radionovela “Alfredo Ferreira Lage – O Mecenas de Juiz de Fora”, de autoria do radialista, ator e diretor Natálio Luz (o italiano de nascimento e juizforano por adoção, Natale Chianello). A obra tem a narração do jornalista Wilson Cid, com a interpretação de José de Alencar Ferreira Chaves (Domingos), Marina Loures (Dirce), Waldir Alves (Bento), Natálio Luz (Locutor), Cláudio Belmiro Trombini (Manoel), Gladys Hipólito (Geralda Armond), Alexandre Guttierrez (Alfredo Ferreira Lage) e Marcus Marchiori (Prefeito Menelick de Carvalho). A obra tem texto e direção de Natálio Luz, e trilha sonora de Sérgio Leite.
Essa obra magnífica conta com riqueza de detalhes, quando em 1936, Alfredo Ferreira Lage, filho do engenheiro Mariano Procópio Ferreira Lage, doou em 1936, esse gigantesco patrimônio “Museu Mariano Procópio” ao município de Juiz de Fora.
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