Para aprender a fazer esse trabalho os pais iam a ABAE, Associação Barbacenense de Apoio aos Excepcionais, onde as crianças também eram consultadas com um médico neurologista.
Esse trabalho voluntário realizado pelas próprias mães dos excepcionais e em casa durou cerca de dois meses até que o grupo conseguiu um espaço para desenvolver essa atividade. O local foi o salão São Geraldo, emprestado pela Igreja da Glória. Com a conquista de um espaço próprio, o segundo passo era trazer e adaptar o trabalho já desenvolvido em Barbacena para Juiz de Fora.
Durante dois anos, os trabalhos foram desenvolvidos no salão até que o então prefeito da cidade, Agostinho Pestana da Silva Netto (1929/2008), filho de uma das fundadoras da Apae, Ondina Pestana e irmão de três excepcionais, doou o terreno onde hoje funciona a entidade, no bairro de Santa Terezinha. Agostinho Pestana, que foi prefeito de Juiz de Fora no biênio 1971/1972 é pai do deputado federal Marcus Pestana.
A verba para a construção da sede foi angariada através do também ex-prefeito Adhemar Rezende de Andrade junto ao deputado alemão Herman Gorgen. Várias pessoas da sociedade local já dirigiram a APAE, e uma das mais destacadas é Maria Izabel Marques (Dona Táta), uma das fundadoras.
APAE Juiz de Fora, rua Custódio Tristão, nº 02, bairro de Santa Terezinha.
APAE Juiz de Fora, rua Custódio Tristão, nº 02, bairro de Santa Terezinha.
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