Etíope vence no masculino e queniana bate recorde no feminino.
Masculino
Em uma chegada espetacular, o etíope Leul Aleme conseguiu uma arrancada para vencer a prova masculina da São Silvestre neste sábado, em São Paulo. Ele completou a prova em 44min52, não conseguindo superar o recorde histórico da lenda queniana Paul Tergat (43min12 em 1995).
Aleme superou na reta final na Avenida Paulista o seu compatriota Dawit Admasu, campeão da prova em 2014, que completou o percurso em 44min55. O queniano Stephen Kosgei chegou na 03ª colocação com o tempo de 45min00.
O brasileiro Giovani dos Santos ficou com a quarta colocação, realizando o percurso em 45min30. Willian Kibor, do Quênia, completou as cinco primeiras posições com 45min49.
Feminino
Entre as mulheres, a campeã olímpica da maratona da Rio-2016, a queniana Jemima Sumgong, dominou a prova e bateu o recorde histórico feminino com o tempo de 48min34. O melhor tempo anterior pertencia a Priscah Jeptoo, que fez 48min48s em 2011.
Especialista em corridas de longa distância, Sumgong se adaptou bem à ruas de São Paulo e somou mais um título na temporada. A queniana venceu também a Maratona de Londres em 2016.
A segunda colocação ficou com a queniana Flomena Cheyech, com 49s14. Eunice Chumba, da Bahamas, (50min24), a etíope Ymer Ayalew (51min40) e a queniana Ester Kakuri 51min45) completaram as cinco primeiras colocações.
A melhor brasileira na prova foi a mineira Tatiele de Carvalho, que chegou na sétima colocação.
A hegemonia africana na São Silvestre começou em 1992, quando o queniano Simon Chemwoyo deu o primeiro título ao continente - sagrou-se bicampeão no ano seguinte. De lá para cá, foram 19 vitórias de africanos contra seis dos brasileiros. Marilson Gomes dos Santos foi o último brasileiro a vencer a disputa de 15km, em 2010, e Lucélia Peres foi a última brasileira mais rápida entre as mulheres em 2006.
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