terça-feira, 4 de outubro de 2022

Eleições 2022

Em Juiz de Fora, de 19 vereadores (as), 11 (03 para federal e 08 para estadual) se lançaram candidatos (as) e ninguém foi eleito (a).

CONSIDERAÇÕES
Em que pese algumas candidaturas se mostrarem nababescas nas ruas, com material de altíssima qualidade e muito barulho. Nem sempre dinheiro, mobilização de militância são suficientes para se ganhar eleições.

É necessário, além de projetos relevantes (pq os pessoais nós já conhecemos) ter o que mostrar. E detentores de cargos eletivos tem por obrigação apresentar resultados. Apresentar o que já entregou em prol da população e o que é capaz de entregar. Só discurso não basta.

Não quero dizer com isso que os (as) eleitos (as) e reeleitos (as) fizeram campanha apresentando ter parcos recursos. Não fizeram.

É bem verdade que alguns saíram fortalecidos das urnas, mesmo não sendo eleitos. O que deixa claro, evidente, que todos (as) fizeram campanhas antecipadas para as eleições municipais de 2024.

Não detentores de mandatos
Kátia Dias (irmã do deputado estadual reeleito, Noraldino Júnior) e Isauro Calais (ex-vereador e ex-deputado estadual).
Ela federal, com 32.713 votos (10.273 votos em Juiz de Fora) e ele estadual, com 17.110 votos (em Juiz de Fora) são nomes fortes para a vereança em 2024. Embora Isauro tenha saído da eleição menor que entrou pq ele veio de um capital político de 41.766 votos da eleição de 2018.

Não reeleitos
Júlio Delgado com 51.923 votos (9.899 votos em Juiz de Fora) e Charles Evangelista com 46.230 votos (9.139 em juiz de Fora) também são nomes com grande potencial de votos para o legislativo municipal. Resta saber, se passadas as ressacas das não renovações de mandatos, se aceitariam ou estudariam essa possibilidade.

Júlio Delgado foi uma perda considerável para a região. É sabido de que ele teria mais votos fora do que dentro de seu domicílio eleitoral. Ele que é deputado desde quando Itamar Franco era governador de Minas. Itamar nomeou para seu governo o titular do mandato e todos os seus suplentes (salvo engano, cinco) para que o suplente imediato, Júlio Delgado, assumisse a vaga. é bem verdade que a partir daí ele sempre foi eleito, não necessitando mais desse tipo de manobra política para assumir mandatos.

Governo de MG
Marcus Pestana, Lorene Figueiredo e  Paulo Tristão

Marcus Pestana, filho de ex-prefeito de Juiz de Fora, ex-líder estudantil, ex-vereador, ex-secretário estadual de saúde, ex-deputado estadual e ex-deputado federal, além de ter sido ministro interino no governo tucano do FHC, foi o 04º colocado com 60.637 votos, menor que os 72.099 recebidos por ele para federal em 2018. Há quem afirme que com essa candidatura ele encerrou sua carreira política. Possivelmente sua candidatura foi para dar palanque aos tucanos raiz e o PSDB não diminuísse ainda mais sua bancada, que havia perdido dois puxadores de votos, Mizael Varella (reeleito pelo PSD, com 149.398 votos) e Rodrigo de Castro (reeleito pelo UB, com 122.571 votos). Aparentemente funcionou. Três velhos caciques do ninho Tucano (Paulo Abi-Akel, Aécio Neves e Eduardo Barbosa) se reelegeram. Paulo Abi Ackel, em relação ao pleito de 2018, aumentou seu capital político de para  105.383 votos Os outros dois diminuíram. Aécio, de 106.702 para 85.341 votos e Eduardo, de 105.969 para 61.200 votos.

Lorene Figueiredo (carioca de nascimento e com domicílio aqui) e Paulo Tristão são duas incógnitas. Ela, em 05º lugar, obteve 44.898 votos e ele, em 06º lugar, com 15.774 votos.

A conferir!

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