segunda-feira, 10 de maio de 2021

Jair Bala - 78 anos

Jair Bala (Jair Félix da Silva) nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, em 10 de maio de 1943.

Família
Filho de Zózimo Félix da Silva, o "seu" Batata e  Maria Amélia Silva, casado com dona Sônia Albano e pai da Sabrina, da Sandrelle e do Jair Albano Félix.

Carreira/atleta
Iniciou no Estrela do Norte, time de Cachoeiro, levado ao clube por "Seu" Zezinho, que até hoje é homenageado pelo clube. Jair foi levado para o Clube de Regatas Flamengo pelo treinador Manuel Agustín Fleitas Solich (1900/1984), após um amistoso do Estrela com o Flamengo. 

Outros clubes
Jogou ainda no Botafogo, de Garrincha e Nilton Santos, América (Belo Horizonte), Comercial (Ribeirão Preto), Palmeiras, de Ademir da Guia, Santos, de Pelé, 15 de Novembro (Piracicaba), Cruzeiro (Belo Horizonte), Ponte Preta (Campinas) e Paysandu (Belém).

Carreira/treinador
Sete de Setembro, América e Cruzeiro (Belo Horizonte), Tupi (Juiz de Fora), Mamoré (Patos de Minas), Esportivo (Passos), Ypiranga (Manhuaçu), Pouso Alegre e Londrina-PR.

Maracanã
Em 19 de dezembro de 1969 ele jogava no Santos, e por ocasião do milésimo gol, estava no time e entrou no jogo na vaga do Pelé. 
- Santos: Aguinaldo; Carlos Alberto Torres, Ramos Delgado, Djalma Dias (Joel Camargo) e Rildo; Clodoaldo, Lima, Manoel Maria e Edu; Pelé (Jair Bala) e Abel.

Bala
O apelido "Bala", segundo o próprio Jair, veio de quando jogava na base do Flamengo. Certa vez ele foi ao escritório das categorias de base atrás de um "bicho", gíria no futebol para dinheiro. Chegando lá, encontrou o funcionário Willian, a quem fez o pedido. Por brincadeira, fingindo tentar fazer o menino mudar de ideia, Willian empunhou uma arma de fogo que estava na gaveta da mesa da sala, de propriedade do dirigente Jaime de Almeida. Não imaginava que estivesse carregada e chegou a apontá-la para Jair. Ao abaixar o armamento, houve um disparo acidental. A bala ricocheteou no chão e atingiu a coxa esquerda do jovem ponta de lança, parando na virilha. Felizmente, não atingiu nenhuma parte vital. Os médicos acharam por bem não retirar o projetil, que Jair carrega até hoje dentro do corpo, em local ignorado. Foi então que virou o Jair "da Bala" e, posteriormente, Jair Bala.


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