sexta-feira, 18 de março de 2016

Gaúcho

Morre ex-atacante Gaúcho, ídolo do Flamengo e campeão brasileiro de 1992

O ex-jogador, de 52 anos, foi vítima de câncer de próstata e morreu nesta quinta-feira, 17/03

                     Sepultamento será em Goiânia.
Luís Carlos Tóffoli, (Gaúcho), nasceu em Canoas, no Rio Grande do Sul e começou sua carreira nas categorias de base do Flamengo. Ao subir para os profissionais, fez dois jogos e logo foi negociado com o XV de Piracicaba. Depois, jogou no Grêmio, foi ao Japão para atuar pelo Verdy Kawasaki em 1986, mas voltou ao Brasil um ano depois, quando foi um dos destaques do Santo André no Paulistão de 1988. Ainda em 1988, se transferiu  para o Palmeiras.  Em 79 jogos pelo time palmeirense (34 vitórias, 26 empates e 19 derrotas), ele marcou 31 gols. 

No Palmeiras, Gaúcho protagonizou uma das mais incríveis histórias do futebol. Em jogo contra o Flamengo, em 18 de novembro de 1988,  seu time vencia o rival carioca por 1 a 0, gol de Mauro, quando em uma dividida com o jovem atacante Bebeto o goleiro Zetti quebra a perna, já no final da partida. Como já havia feito as duas substituições permitidas na época, Gaúcho acabou indo para o gol. No minuto seguinte, a equipe rubro-negra chegou ao empate, com Bebeto de cabeça, após cruzamento de Zico. Mas, na disputa do ponto extra nos pênaltis, Gaúcho surpreendeu e defendeu as batidas de Aldair e Zinho e ainda converteu o seu, 

Em 1989, Gaúcho fez excelente Campeonato Paulista junto com o Palmeiras. O time treinado por Emerson Leão contava com jovens revelações e jogadores experientes como Veloso, Toninho, Gérson Caçapa, Edu Manga e Neto e só não disputou o título porque acabou eliminado pelo Bragantino.
Do Palmeiras Gaúcho voltou ao Flamengo e se tornou ídolo da torcida. No rubro-negro, ele disputou 198 jogos e marcou 98 gols. Pelo clube ele foi campeão da Copa do Brasil em 1990, do Campeonato Carioca em 1991 e do Campeonato Brasileiro em 1992. 
Em 1993 ele foi negociado com o Lecce, da Itália, mas quase não jogou por lá. Ainda vestiu as camisas de Atlético-MG, Boca Juniors, Ponte Preta, Fluminense e Anapolina antes de encerrar a carreira , em 1996. Anos depois, tentou a carreira de treinador e comandou o Cuiabá (2003 e 2004), o Mixto (2006) e o Luverdense (2011).

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