quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

A dança das cadeiras

A TV Globo vai trocar em janeiro quatro de seus correspondentes internacionais. Voltarão ao Brasil Renato Machado e Roberto Kovalick, de Londres, André Luiz Azevedo, de Lisboa, e Helter Duarte, de Nova York.
Considerados "medalhões", todos serão substituídos por jornalistas menos conhecidos, que ganham no máximo 30% do que eles. O anúncio foi feito em comunicado interno, por Ali Kamel, diretor-geral de Jornalismo da Globo.
Renato Machado não será substituído em Londres, onde está há quatro anos. Suas funções serão acumuladas por Cecília Malan, que passará a fazer entradas diárias ao vivo no Bom Dia Brasil, telejornal que Renato Machado apresentou até 2011. De volta ao Brasil, ele será repórter exclusivo do Globo Repórter.
Já Roberto Kovalick, que antes de Londres foi correnpondente em Nova York e Tóquio, atuará como repórter especial em São Paulo. Na capital britânica, terá dois substitutos: Ernani Lemos assumirá suas funções de coordenador do escritório e Pedro Vedova, atualmente em Berlim, ficará nas reportagens.
Assim como Vedova, outro correspondente da Globo News substituirá Helter Duarte em Nova York. Será Sandra Coutinho. Sandra já vinha colaborando com o Jornal Nacional desde julho, por iniciativa de William Bonner, como recompensa por ter tomado uma "chinelada" de Barack Obama. Durante entrevista de Dilma Rousseff ao lado de Obama, Sandra perguntou à presidente como ela via o fato de os Estados Unidos não considerarem o Brasil uma potência global. Diante da saia justa, o presidente Obama tomou a iniciativa de responder que os EUA vêem o Brasil, sim, como um "grande ator global" sim.
Na Globo News, a vaga de Sandra Coutinho em Nova York ficará com Michele Marinho, editora internacional do canal no Rio, já os substitutos de Azevedo em Lisboa e Vedova em Berlim "serão anunciados a seu tempo", de acordo com a nota de Kamel..
No comunicado, Kamel anunciou que os retornos de Renato Machado e Roberto Kovalick ao Brasil já estavam previstos. Já Helter Duarte, no entanto, ficaria nos Estados Unidos até o final de 2016. Só voltaria após as eleições presidenciais.


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