segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Futebol de Mesa

Tupi é hepta nos 3 Toques

por Thiago Stephan*

O Tupi confirmou, durante o último final de semana, que é uma das principais forças de Futebol de Mesa nacional. O quinteto formado por Carlos Henrique Garcia, Flávio Scarpeli, Leonardo Stumpf, Marcus Motta e Paulo Marcos de França levou o Galo Carijó a conquistar o Campeonato Brasileiro de Clubes (Modalidade 3 Toques) pela sétima vez (1988, 1994, 1995, 1998, 2009, 2011 e 2013). Ao todo, o Alvinegro fez 17 jogos, vencendo 12, empatando um e perdendo quatro: aproveitamento de 72,5%.

Na decisão, uma incontestável vitória por 4 a 0 sobre o América de São José do Rio Preto (SP), equipe que tentava o terceiro título nacional. Stumpf derrotou Constâncio por 2 a 0, Marcus venceu José Luiz por 3 a 0, Carlos Henrique fez 2 a 1 sobre Beto Magrini e Paulo Marcos virou sobre Emerson Claudino: 2 a 1.

A 33ª edição do Brasileiro de Clubes foi disputada na sala 422 do Ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte, e contou com a participação de nove equipes de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal, totalizando cerca de 50 participantes. O Tupi enviou apenas uma equipe, mas repleta de campeões. Mesmo assim, o quinteto juiz-forano enfrentou muitas dificuldades, chegando, inclusive, a depender de outros resultados para chegar à final.

Depois de perder o primeiro turno, o Carijó precisava vencer o segundo para continuar sonhando com mais um título. Tudo corria bem, mas uma derrota para o Clube dos 500 (RJ) quase pôs tudo a perder. Cabia ao Tupi vencer os seus jogos e torcer contra a AABB 1, de Brasília, no duelo diante do Liberdade (BH). Mesmo já sem chances de classificação, a equipe belo-horizontina venceu a partida e colocou o Galo de volta na trilha do título.

O técnico Carlos Henrique Garcia chegou ao seu primeiro título nacional, o que fez da conquista ainda mais inesquecível para ele. “Foi muito bom. A campanha teve contornos de drama, como quando perdemos para o Clube dos 500. Neste momento, precisávamos de uma combinação de resultados. E o Liberdade fez o resultado que precisávamos”, expõe.

Para Paulo Marcos de França, duas palavras foram fundamentais no sétimo título brasileiro do clube juiz-forano. “O Tupi foi campeão pela superação e pela unidade do grupo. Tivemos muita dificuldade no primeiro turno, não nos encontramos. No segundo, os cinco integrantes conseguiram se superar”, relata.

De acordo com Marcus Motta, na decisão pesou a tradição do Carijó. “O Tupi é um time de camisa. E essa camisa pesa muito. Todos os resultados que tinham que acontecer, aconteceram”, afirma.

O hepta veio cerca de 20 dias depois de o botonista Alex Lage conquistar o Campeonato Brasileiro Individual da Modalidade Dadinho, o que reforça o bom momento do Futebol de Mesa carijó.
*Thiago Stephan é jornalista

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