terça-feira, 25 de junho de 2013

Futebol

URUGUAIOS
Entre craques e coadjuvantes
São muitos os uruguaios que, como técnicos ou jogadores, contribuíram para a história do futebol mineiro, como o lateral Héctor Carlos Cincunegui, um dos campeões do Campeonato Brasileiro de 1971 pelo Atlético. Entre os três clubes da capital, o América teve apenas o volante Sérgio Ramírez, titular da Celeste Olímpica nos anos 1970. Depois, além do América, atuou pelo Flamengo e outros clubes do país, e posteriormente virou treinador. Ramírez ficou conhecido a partir da corrida para agredir Rivellino após o apito final da derrota do Uruguai para a Seleção Brasileira por 2 a 1, em 28 de abril de 1976, no Maracanã, pela Taça do Atlântico. Ele correu atrás do brasileiro, que escorregou na escadaria que dava para os vestiários e ambos caíram. Ele lembra que apanhou de vários adversários e até de jornalistas.

O Atlético é o que teve a maior legião de uruguaios, a começar pelos técnicos Dario Pereyra, campeão mineiro em 1999; Félix Magno, ainda nos tempos do velho estádio Antônio Carlos; Ondino Viera, Ricardo Diez e Walter Daniel Olivera, este em 1985, depois de conquistar também dois títulos estaduais como zagueiro, em 1983 e 1985. Outra lenda uruguaia que jogou no Galo foi o goleiro Ladislao Mazurkiewicz, de 1972 a 1974, depois de ter sido apontado como um dos melhores do mundo. Depois, vieram Mario Lopez, atacante, em 1989; o lateral Fernando Rosa e o zagueiro Kanapkis, em 1993 e 1994; Leo Percovich, goleiro, também em 1994; o zagueiro Gutiérrez, em 2002 e 2003; e, por fim, o goleiro Fabián Carini nas temporadas de 2009 e 2010, conquistando o título mineiro no último ano.

Os uruguaios são destaques na história celeste, a começar por Revétria, atacante que deu grandes alegrias à torcida em 1977, ao fazer os três gols na vitória por 3 a 2 sobre o Atlético, resultado que praticamente garantiu o título mineiro daquele ano. Atuou também na temporada seguinte. Até hoje, em todos os encontros de jogadores, especialmente de estrangeiros, participa das festas. Nos jogos do Cruzeiro no Uruguai, ele está presente, não deixando de torcer pelo time, mesmo diante de equipes de seu país. Fez 63 jogos e marcou 22 gols.
Hoje, apenas um uruguaio atua no futebol mineiro: o zagueiro Victorino. Veio em 2011, por indicação do argentino Montillo, que foi seu companheiro na Universidad de Chile. Foi um dos integrantes da Celeste que terminou o Mundial’2010 na África do Sul em quarto lugar. Depois de boa temporada com a camisa celeste, machucou-se, perdeu a vaga no time titular e, este ano, recuperando-se de uma tendinite, ainda não jogou. Sua expectativa é estar à disposição do técnico Marcelo Oliveira a partir do jogo contra a Portuguesa, em 6 de julho, no Canindé, em São Paulo, no retorno do Campeonato Brasileiro depois da parada por causa da Copa das Confederações.

Os outros uruguaios celestes foram o atacante Gutiérrez, em 1928; o lateral Carlos Manoel, em 1970, jogou apenas quatro jogos; Repetto, atacante que disputou 19 jogos em 1972 e marcou um gol; o lateral Pablo Forlán, pai do atual atacante do Internacional (jogou também no São Paulo) e fez quatro gols, em 1976; Adam Machado, lateral, em 1981; e os laterais Fernando Canto e Mário Menchaca, em 1986.

Fred
Jogando no Mineirão, o atacante Fred marcou 41 gols em 45 jogos defendendo América, Cruzeiro e Fluminense. O partida de estreia do atacante no Mineirão foi em 02 de fevereiro de 2003, numa derrota do América por 2 a 1 para o Atlético pelo Campeonato Mineiro. A última, em 30 de maio de 2010, quando fez um na vitória sobre por 3 a 1, de virada, do Fluminense sobre o Atlético, pelo Campeonato Brasileiro.
Nome: Frederico Chaves Guedes
Naturalidade: Teófilo Otoni (MG)
Nascimento: 03/10/1983
Clubes: América (2001-2004); Cruzeiro (2004-2005); Lyon-FRA (2005-2009) e Fluminense (desde 2009)
Títulos: Mineiro (2004), Francês (2006, 2007 e 2008), Brasileiro (2010 e 2012) e Carioca (2012).

América-MG e Vasco-RJ
O amistoso entre América e Vasco, em Uberlândia, marcado para a próxima quinta-feira, às 21h, está suspenso. A Polícia Militar alegou que não terá condições de prestar a segurança necessária no Estádio Parque do Sabiá e recomendou o cancelmento do evento, já que manifestações estão anunciadas para o mesmo dia na cidade do Triângulo Mineiro. Sendo assim, as diretorias dos clubes estudam outro local para a realização da partida, que corre o risco de não acontecer.

Flamengo-RJ e São Paulo-SP
Flamengo e São Paulo farão amistoso no Parque do Sabiá, no sábado, 29/06, às 19h. Ao contrário da decisão tomada para a partida entre América e Vasco, a Polícia Militar de Uberlândia não apresentou qualquer tipo de restrição ao evento marcado para este fim de semana.
Fonte: www.uai.com.br

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