domingo, 6 de janeiro de 2013

Transporte Ferroviário

Em 2014, o Brasil completa 160 anos de convívio com as estradas de ferro, período marcado por fases distintas, com maior ou menor intervenção estatal. Apesar de ser um dos pioneiros na área, o país acumula prejuízos anuais que beiram os R$ 20 bilhões com planos de negócios incompletos, sobrecarregando o arriscado e poluente setor rodoviário, e ainda vê com nostalgia os tempos em que passageiros do interior viajavam lentamente de trem.

Enquanto o governo federal planeja aumentar a participação do modal ferroviário no transporte de carga, estados traçam planos também com apoio da União para reativar antigas linhas de trens de passageiros. São 17 projetos em estudo há quase uma década, que, segundo o Ministério dos Transportes, podem finalmente sair do papel. Em Minas, é esperado que no primeiro semestre sejam concluídos os projetos básicos de engenharia para reativação de três linhas férreas que ligam Belo Horizonte a cidades polo do estado, como Divinópolis, Sete Lagoas e Ouro Preto.

Entre outros, está o projeto estabelece ligação da capital mineira com o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, permitindo que passageiros se desloquem com maior facilidade até o terminal. A Estação Doutor Lund, no distrito de mesmo nome de Pedro Leopoldo, ganharia um ramal de quatro quilômetros, permitindo a conexão. De lá, turistas poderiam seguir para a cidade histórica de Ouro Preto, um dos principais atrativos turísticos do estado, passando antes pelo distrito ouropretano de Miguel Burnier, onde devem ser feitas baldeações na estação do fim do século 19. Indo parte dos passageiros para a antiga capital de Minas e o restante terminando a viagem em Conselheiro Lafaiete.
Fonte: www.em.com.br

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