segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Pesquisa da Abert (Associação Brasileiras das Emissoras de Rádio e Televisão) aponta que menos de 3% das rádios faturam mais de R$ 200 mil mensais

 Faturamento médio das rádios é de pouco menos de R$ 60 mil mensais

Um levantamento realizado pela Associação Brasileiras das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), mostra que o faturamento mensal médio individual das emissoras de rádio no Brasil é de R$ 59.656, atualizado para dezembro de 2012. A maioria dos radiodifusores (35,3%) informou que fatura entre R$ 20 e R$ 50 mil por mês. Outros 23,9% disseram receber entre R$ 10 e R$ 20 mil; 19,3% responderam até R$10 mil e 15% ficaram entre R$ 50 e R$100 mil. Os que têm faturamento mais alto são minoria. Apenas 3,4% recebem R$100 e R$ 200 mil e 2,9% ficam acima de R$ 200 mil mensais.
De acordo com o levantamento, o anunciante local é a principal fonte de renda do rádio. De acordo com a pesquisa, ele responde por 81,55% do faturamento mensal das emissoras. A contribuição significativa do mercado local foi confirmada pelo grande percentual de rádios que afirmam “raramente” receber mídia de patrocinadores nacionais privados (61,7%) governos estaduais (59,3%) ou governo federal (73,6%). Os resultados foram semelhantes entre as regiões. Sul e Sudeste disseram ter 83% de anunciantes locais, enquanto Norte, Centro-oeste e Nordeste apontaram 81%, 80% e 74%, respectivamente.
A pesquisa confirma a baixa participação de governos como anunciantes. Apenas 3,7% disseram receber verba mensal do governo federal. No caso dos governos estaduais e patrocinadores nacionais privados a média é de 16%, para ambos. Nesse quesito, o Distrito Federal se diferencia do padrão nacional.
Todas as suas emissoras que responderam à pesquisa disseram receber investimento mensal do governo federal e de empresas privadas de atuação nacional. Metade delas disse receber mensalmente recursos do governo distrital.
Fonte: www.abert.org.br/ 
CONSIDERAÇÕES:
 Essa prática do Distrito Federal é creditada ao fato de que as emissoras estão localizadas nas proximidades do poder central. O que reforça a tese de que os parlamentares só atendem as demandas do seu vizinho, no caso, o DF e seus domicílios eleitoras, denominados por uns, de base, e por outros de currais. E que na maioria das vezes, pensando só nas próximas eleições, e não, nas próximas gerações, viram as costas para o restante do país.

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