quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Altamiro Aquino Carrilho (21/12/24-15/08/12)

Morreu na manhã desta quarta-feira, 15/08, o flautista Altamiro Carrilho, um dos mais importantes músicos brasileiros. Ele tinha 87 anos e esteve internado quase um mês no Hospital São Lucas, no Rio, para tratamento de um câncer no pulmão. Teve alta, mas nesta segunda-feira, 13/08, voltou a passar mal e foi levado para a Clínica Enio Serra, onde veio a falecer.

Nascido em 21 de dezembro de 1924 na cidade fluminense de Santo Antonio de Pádua, Altamiro Carrilho foi um dos maiores divulgadores do choro brasileiro, no país e no exterior. Ele fez shows em 48 países. Em seu “Dicionário MPB”, o historiador Ricardo Cravo Albin define Altamiro Carrilho com “uma lenda viva do choro”.

Virtuose na flauta transversal, o músico gravou, ao longo da carreira iniciada na década de 40, mais de cem discos e foi autor de cerca de 200 composições do gênero que o consagrou, entre elas “Bem Brasil”, “Cheio de Moral”, “Flauta Chorona” e “Canarinho Teimoso”. Altamiro, que recebeu o título de Cidadão Carioca, morava em Copacabana

Filho de Lyra de Aquino Carrilho e Octacilio Gonçalves Carrilho, cirurgião dentista. Membro de uma família de oito irmãos, entre eles, o flautista Álvaro Carrilho. Seu avô materno, Carlos Manso de Aquino, era tão apaixonado por música que ao nascer sua primeira filha lhe deu o nome de Lyra. Nome também de sua banda: Lyra de Arion. Aos 15 anos mudou-se com a família para São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. Logo depois, a família transferiu-se para o bairro de Bonsucesso, subúrbio Carioca.

O corpo de Altamiro Carrilho sendo velado na câmara de vereadores do Rio de Janeiro e sepultado em Pádua. 


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