segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Fluminense F.C.

É o Fluminense
por Rica Perrone*

Em 2010 muitos brigaram comigo até a morte pra dizer que o Flu só era protagonista por causa do Muricy. Eu dizia que não, afinal desde 2007 o clube tinha uma sequência bem aceitável de campanhas que o credenciavam a ser um dos favoritos.
Mais do que isso: Tinha time pra ser campeão. Mas, sabe como é, o queridão sempre leva a fama. E o Flu, de ratos, foi “salvo” pelo mestre Muricy. Mentira!
O finalista da Sulamericana e Libertadores não tinha Muricy. O campeão da Copa do Brasil idem, nem o da reação de 2009, nem os outros de boas campanhas no Brasileirão. A subida do Tricolor era mérito do clube, já que os técnicos mudaram e os feitos não pararam de surgir.
O imponderável Fluzão das causas impossíveis precisava da cereja do bolo. Muricy foi, sem dúvida, importante ao dar sua dose de pragmatismo e futebol de resultado ao time.
Mas nunca foi o motivo do clube ter reagido, como pintaram.
A 5 rodadas do fim, o Flu disputa o título sem Conca e, pasmem, sem Muricy!
Pasmem ainda mais, pois o time joga um futebol, faltando 5 rodadas, bem melhor do que o do final de 2010.
Mas Abel não será exaltado, não faz marketing pra isso, é bom sujeito, não causa pauta toda coletiva.
Você dirá que “o Muricy é tetracampeão, poxa!”. E eu direi que o Abel é campeão da Libertadores e do mundo.
Comparando? Não. O Muricy tem mais resultados, o Abel ainda mantém sua “péssima” mania de tentar ganhar jogando bola.
Com grife, sem grife, com esse ou aquele, tá claro.
Não era este ou aquele que fez o favor de tirar o Fluzão do buraco e levá-lo a glória.
Foi o Fluminense que conquistou tudo isso.
Com eles, sem eles.
A maré alta continua. Sem ratos.
*Rica Perrone é jornalista
Colaboração: Alexandre Magno

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