sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Nobel da Paz

Três mulheres foram anunciadas pelo Comitê Nobel da Notuega nesta sexta-feira, 07/10, como ganhadoras do Prêmio Nobel da Paz: a presidente da Libéria, Ellen Sjohnson-Sirleaf, a militante pela paz também liberiana Leymah Gbowee e a ativista iemenita da Primavera Árabe, Tawakkul Karman.
Ellen Sjohnson-Sirleaf, presidente da Libéria
Nascida na capital Monróvia em 1938, Johnson-Sirleaf chegou ao poder nas eleições de novembro de 2005, ao vencer seu principal oponente, o ex-jogador de futebol George Weah.

A Libéria é um país de quatro milhões de habitantes traumatizados por guerras civis que, de 1989 a 2003, deixaram 250.000 mortos, destruindo suas infraestruuras e sua economia. Desde sua posse, em 2006, ela iniciou um ativo trabalho antes as instituições financeiras internacionais, que a conhecem muito bem: economista formada em Harvard, esta mãe de quatro filho e avó de oito netos trabalhou na ONU e no Banco Mundial.

Leymah Gbowee
A também liberiana Leymah Gbowee é o rosto mais conhecido do seu país no que tange aos esforços de paz. Trabalhou com mulheres e crianças que trabalharam como soldados para Charles Taylor. Foi quando ela percebeu que "qualquer mudança dentro da sociedade (liberiana) teria de partir das mães".

Gbowee já recebeu diversos prêmios por seus trabalhos humanitários, sobretudo em relação aos direitos das mulheres, e desde 2006 ocupa o cargo de diretora-executiva da Rede Paz e Segurança – África, organização que trabalha com mulheres na Libéria, Costa do Marfim, Nigéria e Serra Leoa para gerar transformações positivas através do ativismo pela paz, educação e política eleitoral.

Tawakkul Karman
A jornalista e ativista do Iêmen Tawakkul Karman, de 32 anos, se divide entre a atuação no partido de oposição , Islah, e a direção da organização Women Journalists Without Chain ("Mulheres Jornalistas sem Correntes"), fundada por ela em 2005. Mãe de três filhos, é uma das ativistas mais atuantes na busca de mais espaço e poder para as mulheres e mais atenção aos direitos humanos.

No início deste ano, ela já havia sido premiada com o Internacional Women of Courage Award (Prêmio Internacional Mulheres de Coragem). Na cerimônia realizada nos EUA, recebeu elogios da primeira dama americana, Michele Obama, e da secretária de Estado, Hillary Clinton, por sua luta pelos direitos das mulheres.

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