Deputados visitam obra milionária e abandonada na Serra do Curral Acompanhados por especialistas, deputados estaduais João Leite (PSDB) e Paulo Lamac (PT) avaliaram trecho inacabado de obra da Ferrovia do Aço
A comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) fez nesta terça uma visita ao trecho inacabado da Ferrovia do Aço, que passa pela Serra do Curral e corta alguns municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Durante a visita, os parlamentares constataram que a milionária obra da década de 70 poderia servir como alternativa para os problemas de mobilidade urbana que afetam a região.
O deputado João Leite (PSDB) classificou a situação como “um escândalo”. “Essa obra custou bilhões à época. Não dá nem pra calcular o atual valor”, afirmou. Segundo ele, um dos túneis, que têm cerca de 1800 metros, já possui toda a estrutura necessária para funcionar. “Está tudo pronto, o túnel, os pilares que sustentam a ponte. É uma obra monumental”, disse.
Na visita desta tarde, os deputados João Leite(PSDB) e Paulo Lamac (PT) foram acompanhados de professores e arquitetos. No entendimento da comitiva, toda a estrutura poderia ser usada para o transporte de passageiros do Centro da capital até o Belvedere, Barreiro, além de outras cidades do entorno.
Ainda segundo o deputado, a comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia deverá enviar relatório à Agência Metropolitana, pedindo que seja feito um entendimento entre as prefeituras e os governos estadual e federal. “Pode servir para este momento em que muito se discute as obras e a infraestrutura de toda a Região Metropolitana”, analisa.
Fonte: http://www.uai.com.br/
Um comentário:
Amigo Carlos Ferreira
O DNEF - Departamento Nacional de Estradas de Ferro, extinto em 1974, procrou cobrir o Brasil com estudos de viabilidade técnica e econômica do sistema ferroviário brasileiro.
Para isto mediante licitações púbicas foram contradas consultorias com equipe técnica inter-disciplinar de renomado saber.
Seu último contrato foi do triângulo Rio - BH - SP, o mais importante até então. Os trabalhos caminhavam bem e já se pensava em licitação à contraçação da Engenharia Final Rio - BH com ramal para Volta Redondonda, quando se decidiu criar a ENGEFER, entregue aos militares ao que se convencionou chamar Ferrovia do Aço, objetivando apenas o techo até o Ramal de Volta Redonda e se extinguiu o DNEF descartando-se seu pequeno mas respeitável corpo técnico.
Um dos pecados de tal estudo é que não considerou devidamente o transporte de passageiros, focando-se apenas o de carga pesada. Antes mesmo da conclusão do seu objetivo real extinguiu-se a ENGEFER passando-se suas atribuições e seu pessoal técino à RFFSA, que também acabou pagando com sua privatização.
Onde teriam ido parar os estudos e projetos inacabados não temos notícias. Quiça em algum arquivo morto, sade Deus onde, perdendo-se tão importante acervo técnico.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
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