domingo, 17 de julho de 2011

Literatura

"Paulo Autran: um homem no palco"
Vencedor do Prêmio Jabuti de Melhor Livro-Reportagem em 1999, é uma entrevista do falecido Paulo Autran a Alberto Guzik. Além do diálogo entre esses dois mestres do teatro brasileiro, a obra traz ainda um excelente caderno de fotos e uma abrangente cronologia da vida do ator.

Neste livro, o maior ator brasileiro retoma todo seu percurso, partindo de sua infância e adolescência, passando pela experiência no teatro amador, pelo ingresso no TBC e pelos anos de formação. Fala da vida, da morte, dos amigos e, principalmente, do dia-a-dia no espaço de que mais gostava: o palco.

Conforme diz Aimar Labaki em seu texto de orelha, Paulo Autran foi um homem de teatro completo, que produziu, dirigiu e atuou. Não fez mais porque não havia mais para se fazer. Foi parcimonioso em suas declarações públicas; porém, nas raras vezes em que encontrou um interlocutor à sua altura (como no caso deste livro), mostrou uma inteligência e uma verve aliciantes.

Já Alberto Guzik é um dos mais notórios críticos de teatro, que alia a erudição com a qualidade de um texto sempre muito bem urdido. Além disso, Guzik revelou-se ser um ficcionista poderoso nos últimos anos. O encontro desses dois artistas e pensadores da cena brasileira resultou num livro imprescindível para todos os que procuram ler os melhores, sendo um trabalho indispensável aos que gostam de teatro.

Sobre o autor
Alberto Guzik nasceu em São Paulo em 1944. Estreou no Teatro Escola São Paulo, de Tatiana Belinky e Júlio Gouvêa, em 1949, e cursou a Escola de Artes Dramáticas, dirigida por Alfredo Mesquita. Formou-se em Direito pela Universidade Mackenzie, mas não exerceu a profissão. Foi professor da EAD e da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde obteve o título de mestre em teatro. É crítico teatral desde 1971. Escreveu em diversos jornais e é autor do romance Risco de vida (Globo, 1995), do ensaio TBC: crônica de um sonho (Perspectiva, 1986), e das peças Um Deus cruel, encenada por Alexandre Stockler em 1997, e da inédita 72 horas, escrita em parceria com Wolff Rothstein.

Fonte: http://www.boitempoeditorial.com.br/

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