quarta-feira, 22 de junho de 2011

Léo Batista

Neste dia 22 de junho, Léo Batista (João Batista Belinazzo Neto) comemora 79 anos de idade, sendo 64 de profissão. Com tanto tempo no batente, o paulista de Cordeirópolis acumulou um currículo invejável de transmissões e cobertura de eventos.

Garrincha
O botafoguense Léo Batista narrou o primeiro jogo de Mané Garrincha no time da estrela solitária. Na hora da transmissão, entretanto, ficou na dúvida sobre o nome correto do futuro craque e desceu aos vestiários para esclatrecer a dúvida.
- “Rapaz, como é o seu nome? É Gualicho ou Garrincha?”, indagou o narrador.
- “Pergunta pro Seu Santos”, respondeu o camisa 7 do Botafogo, em referência ao jogador Nilton Santos, que confirmou o apelido Garrincha.

Getúlio Vargas
Léo Batista foi o primeiro a dar o furo da morte de Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954. Há quem diga que, na realidade, a notícia foi dada em primeira mão pelo Repórter Esso, da rádio Nacional. Esta equívoco, segundo o aniversariante, acontece por conta do alcance muito maior que a rádio Nacional tinha em relação à rádio Globo.

Telhado
Certa vez, a equipe da TV Rio foi proibida de entrar no estádio do São Cristóvão para transmitir um jogo. A solução foi alojar todos em um telhado vizinho, onde podiam acompanhar a partida. O concreto, entretanto, não aguentou e cedeu, jogando toda a equipe no chão. Por sorte, ninguém se feriu.

Narração
Quando foi pedir emprego à rádio Globo, encontrou o veterano narrador Raul Brunini. Depois de se apresentar, recebeu um “elogio” por sua narração da partida entre XV de Piracicaba e Palmeiras: ”Cara, você torce demais pro XV, mas é muito bom!”.

Em 1970, ingressou na Rede Globo, e só não é mais antigo que o colega Cid Moreira. Na emissora, Léo inaugurou o Jornal Hoje,, participou do Globo Rural, narrou os gols da rodada no Fantástico, e tem microfone cativo no Globo Esporte e no Esporte Espetacular.


O pseudônimo "Léo" veio do nome de sua irmã, Leonilda - "ela que tem horror ao nome dela, Leonilda, e que a gente só chama de Nilda. Peguei o “Leo” dela, deixei de lado o João Bellinaso Neto, e virei Léo Batista" - afirma Léo.

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