02ª Assembleia Regional da Zona da Mata

Investimento em infraestrutura será tema central da 02ª Assembleia Regional da Zona da Mata

Na primeira Agenda Regional, disponibilizada em maio para debates, resultado da primeira Assembleia Regional da Zona da Mata, organizada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a infraestrutura foi o carro-chefe do documento. A matriz rodoviária da Zona da Mata tornou-se o primeiro ponto a traçar propostas de investimentos, por representar um papel importante na integração regional e no escoamento de uma vasta produção, que engloba desde gêneros alimentícios como café e sucos, até bens industriais como automóveis comerciais.

A segunda edição da assembleia, que será realizada nesta segunda-feira, 20/06, aprofunda o assunto em função desse perfil econômico da região. Nas propostas, figuram a duplicação, a ampliação e a criação de estradas entre localidades e até mesmo entre as rodovias. Neste encontro, ficarão definidos os responsáveis por estas obras. Eles deverão incentivar e averiguar o andamento de cada projeto.

O engenheiro supervisor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em Juiz de Fora, Edson Ruffo, adianta que essas obras podem ser feitas pelo Governo Federal ou pelo Governo Estadual. Segundo ele, por algumas serem novas solicitações é necessário definir de quem é a competência, “depende daquele que vai solicitar e como vai proceder.”

Rodovias federais
O enfoque da Agenda definitiva acaba recaindo sobre as duas principais rodovias que cortam a região: a BR-040 e a BR-267. Elas, por seu destaque, recebem continuamente atenção especial do Dnit. A BR-040, atualmente, está com licitação aberta para a duplicação de 30 quilômetros, entre o trecho de acesso a Ouro Preto e Ressaquinha. Outras partes já foram duplicadas: 35 quilômetros entre Barbacena e Oliveira Fortes, e a saída de Belo Horizonte em sentido a Juiz de Fora.

De acordo com Ruffo, o órgão reconhece a necessidade de duplicação desta rodovia. “Para que isso ocorra, são necessários fazer um estudo de viabilidade e haver um tráfico que justifique a demanda. Assim, ocorrerá uma melhoria na trafegabilidade. Entendemos, por exemplo, que o trecho da BR-040 de Oliveira Fortes a Juiz de Fora precisa ser duplicado”.

A respeito da BR-267, que possui pista simples, Ruffo ressalta que o programa de revitalização rodoviária, Crema, realizou um estudo para construir acostamento.

Nomenclatura
A BR-040, apenas no trecho de Conselheiro Lafaiete e Juiz de Fora, recebe dez mil carros por dia, enquanto a segunda atende entre quatro e cinco mil veículos diariamente. Embora sejam federais, elas apresentam uma diferença.
A BR-040 é uma rodovia que parte da capital federal, Brasília, em direção aos extremos do país. O zero, como primeiro algarismo, confirma isso.
A BR-267, por outro lado, é uma rodovia transversal por cortar o Brasil na direção Leste-Oeste.

Pontos sobre matriz rodoviária propostos na 1ª Assembleia
- BR-040: duplicação do trecho Juiz de Fora-Belo Horizonte
- Ampliação da BR-267 entre Juiz de Fora e Leopoldina
- Implantação da MG ligando a BR-040 ao Aeroporto Regional de Goianá
- Contorno rodoviário Ubá, Coronel Pacheco, Goianá, Guarani e Piraúba
- Ligação Bicas-Pequeri-Santana do Deserto até a BR-040
- Ligação BR-040-Rodovia Presidente Dutra, passando por Rio Preto/Santa Rita do Jacutinga
- Ligação rodoviária entre as BR-267 (próximo ao trevo da mesma com a União Indústria) e a BR-040 (próximo ao trevo para Rio Preto)
- Ligação BR-116-BR-267, via Santo Antônio do Aventureiro
- Ligação Chácara-BR-267 via São Fidélis
Fonte: Secretaria de Comunicação da UFJF
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