domingo, 10 de abril de 2011

Literatura

"Uma casa muito encantada - a invenção arquitetônica de Santos-Dumont"
O jornalista Francisco Luiz Noel e a historiadora Patrícia Souza Lima lançaram o livro "Uma Casa Muito Encantada A invenção arquitetônica de Santos-Dumont" que traz história da casa do aviador Santos-Dumont e sua relação com a cidade de Petrópolis. Apesar da vasta bibliografia sobre a vida do aviador, esta é a primeira vez que uma obra se volta para o famoso chalé. Além de reunir informações e imagens dispersas em biografias, jornais, correspondências e documentos de acervos do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, a obra passa a limpo mistificações cultivadas em torno da história da casa e do inventor e apresenta revelações sobre a construção e a trajetória do imóvel após a morte de seu morador.

O ponto de partida da pesquisa foram as cartas, documentos, recortes e fotografias conservados pelo Museu Casa de Santos-Dumont. Dos guardados da casa, os autores partiram para os arquivos históricos da Biblioteca Central Municipal Gabriela Mistral, Museu Imperial e Companhia Imobiliária de Petrópolis. Vasculharam também acervos da Biblioteca Nacional e outras instituições cariocas, do Museu Casa de Cabangu, em Santos Dumont (MG), terra natal do inventor, e do Museu Paulista da Universidade de São Paulo (USP).

Memórias e revelações
A narrativa dos episódios que envolvem a Encantada começa nas passagens sobre a construção, idealizada pelo inventor e projetada em conjunto pelo engenheiro Eduardo Pederneiras e o arquiteto Armando Telles, nomes que se projetariam na engenharia e na arquitetura do país. O livro apresenta ainda o empreiteiro Francisco Gomes e seus operários, que tiravam do papel as obras que Pederneiras contratava na Petrópolis dos anos 1920.

Outro achado foi relatado aos autores por descendentes da governanta de Santos-Dumont, Eulália de Avellar Rezende: a ocupação temporária da casa pela família de um dos filhos da empregada, depois da morte do dono, em 1932, e o nascimento de um bebê em plena sala, transformada em quitinete pelo casal e a filharada. Inédita é também uma fotografia da Praça Dom Pedro, no coração de Petrópolis, feita pelo inventor em suas andanças pela cidade e conservada no Museu Paulista, no bairro paulistano do Ipiranga.

A seleção de material cobre um período que começa em 1914 ano da segunda visita de Santos-Dumont a Petrópolis, que o acolheu como celebridade e se estende ao presente. Na narrativa do processo de idealização e construção da Encantada, quatro anos depois do desembarque triunfal do inventor na cidade, os autores destacam detalhes que desnudam um pouco da personalidade criativa e obstinada do morador. Em seguida, recordam as façanhas do brasileiro voador e se detêm nos tempos em que ele passava temporadas na casa, até que o agravamento de seus problemas psíquicos e emocionais o levaram ao suicídio, em 1932.

2 comentários:

Anônimo disse...

"Uma casa muito encantada - a invenção arquitetônica de Santos-Dumont" foi editado pela Escrita Fina, patrocinado pela GE Celma, por meio da Lei Rouanet e teve no jornal "Tribuna de Petrópolis" uma das principais fontes de pesquisa.

Unknown disse...

PÁSCOA,

É tempo da ressurreição do sorriso, da alegria de viver, do amor. Ressurreição da amizade e da vontade de ser feliz. Ressurreição dos sonhos, das lembranças... E de uma verdade que está acima dos ovos de chocolate ou até dos coelhinhos. Cristo morreu, mas ressuscitou. E fez isso somente para nos ensinar a ressuscitar as maiores virtudes sepultadas no íntimo de nossos corações. Que esta seja a verdade de sua Páscoa.

FELIZ PÁSCOA A TODOS!

PAULO SOLUÇÃO
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Salto/SP