por Pettersen Filho
Tão velha quanto o são o Queijo e a Goiabada, elementos típicos de um Brasil Rural de outrora, ainda muito presente no Interior do País, reportando o Velho Colonialismo Português, e o Voto de Cabresto, dos Rábulas e Coronéis, a Culinária Tupiniquim está presente, também, nas Grandes Metrópoles, onde é tramado, pelas Oligarquias de Plantão, o “Futuro do Brasil”, desde o advento da República, em 1889, muito embora, abolida por alguns Modismos Estrangeiros, e Fast Foods da Nova República, tal “Prato”, nunca foi, de fato, aposentado das mesas dos lares brasileiros, por mais que lhe tentem sucumbir,.os Vistosos Sorvetes condimentados modernos, e o Pêssego em Compota contemporâneo.
Assim é que, Sociedade Carnal, que, como Xipofogos, não podem ser desunidos, embora cada qual guarde peculiaridades, o Queijo, elemento constante nas Velhas Fazendas, e Currais do Sul do Estado de Minas Gerais, ainda hoje, a maior Bacia Leiteira do País, e a Goiabada, Velho Proveito que se dá à Fruta, cujo Pé pode ser visto, com fartura, em qualquer Beira de Estrada do Estado de São Paulo, ou no fundo dos Pomares, enriquecendo a Culinária Tupiniquim, bem no “Seio” do maior Parque Industrial brasileiro, o Estado de São Paulo, também, em se tratando de Sucessão Presidencial, qualquer Candidatura que surja, com mínima chance de Sucesso, no Brasil, passa, necessariamente, por Minas Gerais e São Paulo, dependendo dessa “União”, ou da falta dela, o Presidente que, fatalmente, será Eleito no Brasil.
Foi assim desde 1889, com a Queda do Imperador, durante a República Velha, também conhecida por República do “Café-com-Leite”, outra iguaria alusiva a União entre Minas e São Paulo, que impunha ao restante do Brasil, a alternância de Presidentes, ora um Mineiro, ora um Paulista, até que São Paulo quis romper com o “Ciclo”, em 1930, que resultou na Revolução, que trouxe Getúlio Vargas, finalmente, ao Poder.
Passada, no entanto, a Era Vargas, 1930/1945, período em que Vargas se manteve a frente do Governo, sem qualquer alternância, uma vez deposto, via Golpe Militar, em 1945, retornando, através de Eleição Democrática, em 1951, com seu “Suicídio”, em 1954, entrementes, deu-se azo, novamente, a que outro Mineiro, Juscelino Kubscheck, governasse, até 1960, este ultimo sucedido por Jânio Quadros, opção Paulista, aparentando que o Ciclo, dantes, passada a Ditadura Vargas, iria se restabelecer, até ser finalmente, também, ele próprio, Jânio Quadros, deposto, em 1964, dando lugar a Ditadura Militar, que vicejou no Pais, até tempos recentes, finalmente, dando lugar a Redemocratização, quem trouxe o Presidente Luis Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto, ora, prestes a ser sucedido pela Mineira, com Carreira Política no Rio Grande do Sul, Dilma Roussef, batendo o Candidato dos Paulistas, José Serra, com sonoros 56 milhões de votos.
Mas, entretanto, passado o “Calor Frigido” das Eleições, avaliado o Peso Político de São Paulo e Minas Gerais, aqui metaforizados pelo Queijo Mineiro e pela Goiabada Paulista, também, respectivamente, ambos os Estados, ocupantes dos 1ºs e 2ºs postos no Ranking Nacional, em Contingente Populacional, portanto, Eleitores, e Produção Econômica, traduzidos em Riqueza, por que, não, como dantes, tais Estados não foram os determinantes para o “Resultado”: Eleição ???
É que São Paulo, leia-se José Serra, inadequado com um Brasil que vem mudando, e se pluralizando, estendido o desenvolvimento ao Planalto Central e Nordeste brasileiros deslocando do Sul e do Sudeste o Centro Gravitacional de Poder, , como nunca antes visto, na História desse Pais, mais uma vez, menosprezando o “Poder” de Minas Gerais, entenda-se, Aécio Neves, quis partir para um “Projeto” de Ambição Pessoal do Tucano, José Serra, desprezando qualquer possibilidade de “Aliança”, o que culminou na Flagrorosa Derrota de Serra.
Essencial à “Vitória” de Serra, era que Minas Gerais votasse, em peso, no Candidato Tucano, como, aliás, o fez para o Governo do Estado, contudo, tal fenômeno não se deu, mesmo com a “Adesão” de ultima hora do Ex-governador Aécio Neves, no Segundo Turno da Campanha, embora “Traído” por Serra, no Primeiro Turno, quem rejeitou a sua, também, Candidatura, nas Prévias Partidárias, jamais ocorridas no PSDB, à Presidência da República, coisa que a População Mineira não soube perdoar, depositando nas Urnas, via Voto, na Candidata Dilma, a sua irresignação.
Mais uma vez, então, o “Fiel da Balança”, Minas Gerais, enquanto assiste Aécio Neves sair, indubitavelmente fortalecido para a “Sucessão” de Dilma Roussef, em 2014, permanecendo ambos os Estados na mão da “Oposição Tucana”, provavelmente, substituirá, a Goiabada Paulista, tão bem elaborada em São Paulo, pela, talvez, “Rapadura Nordestina”, nas próximas eleições.
Duvidam ?
Então:
“Vai um queijinho ai, Moço ???”
Crônica originalmente postada em http://www.paralerepensar.com.br/
Fonte: http://www.abdic.org.br/
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