segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Literatura

Assim Morreu Tancredo

Autor: Antônio Britto (Depoimento a Luís C. Cunha)
Um povo inteiro de 130 milhões de pessoas sofreu a dor e a agonia dos últimos 38 dias de vida de Trancredo Neves, o Presidente que fez e não viu a Nova República. Neste drama político que mereceu a maior cobertura da imprensa, do rádio e da TV no Brasil, um único repórter atravessou os limites da UTI: Antônio Britto, o porta-voz que, como Tancredo, nunca seria empossado na Secretaria de Imprensa do Palácio do Planalto.


O país se habituou a tentar decifrar na expressão fechada de Britto aquilo que não era dito no rigor dos boletins médicos. Aqui, neste livro, Britto relata o que a ética da Medicina e os compromissos do poder não lhe permitirem. Neste depoimento de 23 horas gravado em 13 encontros em Brasília, entre junho e agosto de 85, com o repórter Luiz Cláudio, o porta-voz Antônio Britto fala sobre os bastidores da república sobressaltada, a véspera da posse que não houve, a guerra dos médicos, as relações governo-imprensa, o conflito entre a ética do jornalista e a do médico, o lento mergulho rumo ao fim, a emoção da morte e o milagre da fé.

Quatro dias antes da posse que jamais aconteceria, Tancredo disse a Britto: Vamos sofrer juntos. Neste livro você vai saber por quê.

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