segunda-feira, 12 de abril de 2010

Futebol Carioca

Equipes do interior sofrem por falta de dinheiro Com a globalização, muitos segmentos crescem, seja no mercado imobiliário, no de ações e até mesmo no mercado futebolístico. Recentemente, equipes de futebol subsidiadas por prefeituras e empresários ganharam espaço no cenário nacional, seja com títulos ou importantes campanhas, principalmente no Campeonato Estadual do Rio de Janeiro. No ano de 2010, a Primeira Divisão do Campeonato Estadual contou com a presença de Macaé e Resende, equipes que têm como maior fonte de renda as prefeituras locais. Além disso, Boavista e Tigres são clubes bancados por empresários de altos poderes aquisitivos. Com todos esses adversários, equipes tradicionais caem no ostracismo e desaparecem no mapa. Segundo a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), muitas equipes estão licenciadas da Segunda Divisão, como o Rio Branco de Campos, por exemplo. A equipe disputou sua última competição profissional no ano de 2008, quando foi eliminada na segunda fase. De lá para cá, está fora de disputas profissionais organizadas pela Ferj. Na região, outros clubes também seguiram o mesmo caminho. No fim de 2009, o Aperibeense e o Cardoso Moreira foram nas ondas de Floresta de Cambuci e Paduano e pediram licenciamento — o primeiro licenciado em 2008 e o segundo desde 2007. Outras equipes continuam sem atuar profissionalmente, como o Olímpico de Bom Jesus e o Italva. Tradicional equipe do futebol do Rio de Janeiro, o Volta Redonda também sofre com a falta de recursos. “Vamos parar todas as nossas atividades. Não vamos disputar a Copa Rio e estamos solicitando a antecipação da eleição para que em outubro o próximo presidente que vai assumir possa planejar o futuro”, avisou o presidente Rogério Loureiro. Fonte: www.fmanha.com.br

Nenhum comentário: